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A maioria dos edifícios antigos possui pavimentos em madeira que necessitam de intervenção correctiva. Uma das técnicas de reabilitação mais interessantes consiste na adição de uma lâmina de betão por cima da estrutura existente do pavimento, formando então uma estrutura mista madeira-betão. Esta técnica pode ser aplicada sem grande perturbação do funcionamento normal do edifício existente. Após a operação, a nova estrutura oferece um aumento significativo da sua capacidade de carga e da sua rigidez de flexão. Para além destas, também as características de isolamento acústico e resistência ao fogo são melhoradas. A utilização de betão de agregados leves em alternativa ao betão normal permite a obtenção de ganhos de desempenho consideráveis. O mais significativo advém precisamente da possibilidade de diminuição do peso próprio da estrutura do pavimento em cerca de 40%. Com o intuito de analisar o comportamento das estruturas mistas madeira-betão com a utilização de betão leve estrutural fabricado a partir de agregados leves de argila expandida de origem nacional, foi estabelecido um programa experimental alargado. Os ensaios principais foram realizados em vigas mistas, com 5,4 m de vão, e em pequenos provetes de ligações mistas (0,30x0,16x0,48 m3), ambos em condições de carga de curta duração e longa duração. Os resultados obtidos na caracterização mecânica da ligação são utilizados em modelações de elementos finitos, com o objectivo de antecipar o comportamento em flexão das vigas mistas. Os valores assim obtidos são comparados com os resultados dos ensaios de flexão nas vigas mistas, permitindo a compreensão dos modos de rotura e a origem da capacidade dúctil da estrutura. Os principais resultados indicam que a utilização de agregados leves na especificação de betão estrutural para estruturas mistas madeira-betão pode ser efectuada sem perda significativa de desempenho, obtendo até um balanço positivo em relação ao betão normal considerando, por exemplo, o comportamento diferido global da estrutura.
O objectivo deste artigo é efectuar uma análise comparativa de normas no dimensionamento de estruturas offshore com foco em elementos circulares tubulares em aço. Pretende concluir-se acerca do conservadorismo associado a dois grupos de normas: offshore vs. construção. Para tal, a capacidade resistente obtida pela ISO 19902 será confrontada com a obtida pelo Eurocódigo 3 (que não contém indicações específicas para estas estruturas) através da parte 1-1 e 1-6. Por fim, estas resistências serão comparadas com uma análise numérica para esforços de compressão e pressão hidrostática, concluindo-se que ambas as partes do EC3 podem, de uma forma geral, ser aplicadas a estruturas offshore.
Os grandes incêndios florestais têm sido o fenómeno com mais impacte na perturbação dos espaços florestais. A modelação do comportamento e desenvolvimento espacial de uma frente de fogo contribui para melhorar as decisões de localização de infra-estruturas de apoio à supressão de incêndios florestais.
No presente artigo apresenta-se o comportamento mecânico de ligações de perfis tubulares comumente utilizados em estruturas offshore. As normas Norsok N-004, ISO 19902 e Eurocódigo 3 (EC3) Parte 1-8 são utilizadas para a determinação da resistência das ligações. Diferentes configurações de ligações planares são utilizadas, nomeadamente X, Y e K. Uma análise elásto-plástica das ligações é efectuada recorrendo a um software comercial de elementos finitos, determinando-se curvas força/deslocamento e momento/rotação. Este estudo permite concluir que as normas determinam valores conservadores para reduzidos valores de esbelteza dos tubos e que a utilização do EC3 está condicionada aos limites indicados na norma.
A caracterização de ligações viga-coluna em estruturas metálicas pode ser efetuada por diversos métodos, numéricos, analíticos e experimentais. O objetivo é determinar o comportamento real das ligações e a sua Influência no comportamento global da estrutura. No método analítico da NP EN 1993-1-8, é tratado o comportamento das ligações, a sua classificação quanto à resistência e rigidez rotacional, e o método dos componentes. Quanto à análise experimental, é referenciado o seu procedimento, nesta análise em concreto, o programa de ensaios, a preparação dos provetes, o layout de ensaios e os resultados obtidos.
Provas Públicas apresentadas à Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco para concurso de acesso à categoria de professor Adjunto, na área de Ensino de Engenharia Civil.
O principal objetivo deste estudo foi avaliar o impacto que as estruturas de mobilidade urbana vertical (IMUV) têm na vida quotidiana das pessoas idosas que vivem em bairros com desníveis topográficos. A recolha dos dados realizou-se em abril e maio de 2019, na cidade da Covilhã onde há desníveis topográficos acentuados e em que existem 4 estruturas de mobilidade urbana vertical. A amostra integra 109 sujeitos com 65 ou mais anos, que responderam a um questionário elaborado pelos investigadores do projecto. A média de idade é de 73,50 anos, 53,2% possui o 1º Ciclo como grau de ensino, 68,8% reside com o cônjuge ou companheiro/a, 71,6% indica não ter dificuldades de mobilidade e 54,1% considera o seu estado de saúde “Normal”, ou “Bom” (23,9%). Dos inquiridos, 78% residem há mais de 10 anos na atual casa/bairro (78%), 11,9% sempre residiram na mesma casa/bairro e 90,8% gostaria de continuar a viver na mesma casa/bairro. A maioria (53,2%) utiliza “Muito” as estruturas de mobilidade urbana vertical e 64,8% utiliza-as pelos menos três vezes por semana. A maioria considera estas estruturas cómodas e de fácil acesso, contudo, 79,8% mudava ou melhorava algo nas estruturas existentes. Ainda assim, 60,5% considera estas estruturas “Boas” ou “Muito Boas”. A maioria dos inquiridos revela que a utilização destas estruturas permitiu aumentar a frequência com que usufruem do espaço público, visitor pessoas ou aceder a servicos, contribuindo para melhorar a sua mobilidade, qualidade de vida e participação social.
O Plano de Desenvolvimento Integrado do Município de Idanha-a-Nova foi elaborado com o intuito de servir de suporte ao planeamento de acções de intervenção no território, conforme as indicações da Portaria n.º 1037/2009 de 11 de Setembro. Em territórios com as características biofísicas e socioeconómicas como as do Concelho em apreço, as orientações aceites para desenvolvimento e promoção da competitividade, passam por uma actuação conducente ao reforço da capacidade de competição do sector agrícola. Neste contexto, as infra-estruturas disponíveis assumem um papel crucial. Como tal, e com base no diagnóstico efectuado, as acessibilidades emergiram como área crítica a que urge atender no sentido de corrigir a situação. Por isso a proposta de intervenção que apresentamos é essencialmente focada na melhoria das acessibilidades às explorações agrícolas, ampliação da rede eléctrica, construção de saneamento básico e de pontões. Com esta infra-estruturação pretende-se potenciar a pequena e média empresarialidade agroindustrial, que constitui um sector preponderante na economia local, promovendo a sua modernização, diversificação e viabilização das actividades produtivas, com vista à melhoria do seu rendimento e prestação ambiental.
A utilização de estruturas de segurança em tractores agrícolas.
Os materiais mais usados na construção de edifícios, à medida que a sua altura aumenta, evoluíram da madeira para a alvenaria de pedra ou tijolo e, finalmente, nas primeiras décadas do século XX, para o betão armado, com a publicação em 1918 do “Regulamento para o emprego do beton armado” [1]. A fonte de informação mais fidedigna e completa para caracterizar o parque habitacional em Portugal é o Instituto Nacional de Estatística (INE) através dos Censos que se realizam com uma periodicidade de cerca de 10 anos. O último censo foi realizado em 2011 [2]. As estruturas em aço são mais frequentemente usadas em edifícios industriais, sendo ainda residual a sua utilização em edifícios habitacionais. Em 2009 o consumo de aço em Portugal para edifícios industriais foi de 75000 toneladas e para edifícios habitacionais foi de 1600 toneladas (www.cmm.pt).
Um incêndio numa estrutura de betão pode provocar danos muito leves, cuja intervenção é simples e superficial, ou muito graves podendo exigir a demolição total ou parcial da estrutura. A seguir ao incêndio será necessário fazer uma avaliação e classificação dos danos seguida duma selecção dos métodos e materiais de reparação mais apropriados. Nesta comunicação apresenta-se uma visão geral dos diferentes aspectos da avaliação e classificação dos danos das estruturas após incêndio e suas técnicas de reparação.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-18617TFCMA.
Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica apresentada ao Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa.
O enorme atraso verificado, nas últimas décadas, no sector agrícola nacional, provocou que, com a entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia, se desse uma especial atenção à estrutura fundiária existente, nomea¬damente às suas infra-estruturas físicas. Inserido no Programa Especifico de Desenvolvimento da Agricultura Portuguesa - PEDAP, que vigorou de Janeiro de 1986 a Dezembro de 1993, surgiram vários subprogramas destinados à construção e/ou beneficiação de infra-estruturas, destacando-se os seguintes: i) Acção Florestal (PAF), ii) Caminhos Agrícolas e Rurais, iii) Electrificação das Explorações Agrícolas e iv) Irrigação (englobando 6 subprogramas). O número de projectos apresentados, assim como as verbas envolvidas, foram enormes, conforme se pode verificar na tabela 1. À semelhança do resto do País, também na Beira Interior houve urna grande capacidade de concretização de projectos como demonstram bem os seguintes números exemplificativos: - mais de 400 Km de caminhos agrícolas/ rurais; - mais de 900 Km de rede viária florestal; - mais de 300 Km de aceiras; - cerca de 100 barragens florestais. As infra-estruturas criadas para esta região totalizaram um investimento de cerca de 16 milhões de contos. Com a recente aprovação comunitária do Plano de Desenvolvimento Regional (PDR) para o nosso País, pretende-se que a área das Infra-estruturas Rurais/Florestais seja novamente uma parte integrante prioritária da componente agrícola daquele Plano. Em seguida, apresentar-se-ão algumas considerações versando apenas a problemática das infra-estruturas florestais.
As construções de betão quando sujeitas a um incêndio podem sofrer degradações leves, cuja intervenção é simples e superficial, ou profundas podendo exigir a demolição total ou parcial da estrutura. Após um incêndio, torna-se necessário avaliar o tipo e o nível de deterioração dos elementos construtivos, de modo a proceder a uma avaliação e classificação das anomalias seguida duma seleção dos métodos e materiais de reparação mais apropriados. Nesta comunicação, apresenta-se uma visão geral dos diferentes aspetos da avaliação e classificação de anomalias das estruturas após incêndio e propõe-se um conjunto de procedimentos e técnicas de reparação.
Os idosos fazem parte de uma grande percentagem da população portuguesa, e muitas das vezes eles são postos de parte pela nossa sociedade. O presente projeto consiste em construir um espaço acolhedor e preparado para pessoas desta senioridade. Vivemos hoje em dia numa sociedade que visa dar uma maior importância a espaços adaptados a utilizadores com mobilidade reduzida, mas como todo o tipo de problemas, a questão de modificar edifícios para adaptação destas pessoas ainda não está totalmente integrada na mente da população. Em Portugal pode-se observar que muitos lares e residências seniores são construídas de forma simples sem terem em conta a mentalidade do idoso. O meu projeto consiste na reabilitação de um espaço residencial e prepara-lo para pessoas com mobilidade reduzida, trazendo-lhes novas tecnologias e dando-lhes conhecimento de leis e informações necessárias a este tipo de estruturas.
Descrição baseada em: Ano 2, nº 3 (Março 1998)
Apresenta-se um estudo onde foram testados métodos de análise espacial de forma a caracterizar a evolução das estruturas ecológicas da paisagem e avaliar as alterações funcionais dessa paisagem. A avaliação da estrutura e funcionalidade da paisagem foi baseada essencialmente nas abordagens de vários autores relativas à quantificação de determinados parâmetros ao nível da Ecologia da Paisegem. Com base na análise diacrónica foi possível estabelecer uma comparação entre os resultados obtidos pelos vários métodos de avaliação dos impactes das alterações de uso e a evolução dos usos realmente verificado. Desta forma procurou-se concluir das relações de causalidade existente entre as modificações do uso e as alterações ambientais verificadas. Este estudo constituiu assim, uma tentativa de sistematização da aplicabilidade de índices e metodologias da Ecologia da Paisagem à análise de quadros de uso e das suas modificações.
Trabalho de projeto apresentado à Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de mestre em Construção Sustentável.
O estudo das comunidades de aves nidificantes para avaliar o valor da paisagem é crucial em Ecologia da Paisagem, a fim de desenvolver estratégias de gestão da bidiversidade em paisagens rurais e auxiliar os gestores da território no processo de tomada de decisão. Esta apresentação é referente a dois estudos realizados para a região de Évora, em que se recorreu a indicadores da estrutura vertical da vegetação e da estrutura paisagística da paisagem. O principal objetivo foi identificar as métricas da vegetação e da paisagem com maior influência na presença de comunidades de passeriformes nidificantes nos agrossistemas da área envolvente à cidade de Évora.
Este estudo pretende determinar a relação existente entre as comunidades de aves que nidificam na sub-região da Beira Interior Sul e a estrutura da paisagem desse território. Com base na ocupação do solo foi calculado, através da extensão Patch Analyst do programa ArcGIS 9.3.1, um conjunto de métricas espaciais que caracterizem a estrutura da paisagem. Os dados resultantes, juntamente com a informação referente às aves nidificantes, foram posteriormente estudados através de Análise Canónica de Correspondências (ACC) e de Análise Classificativa (AC), com recurso ao programa CANOCO. Os resultados mostram que a Beira Interior Sul apresenta uma riqueza específica global significativa no que diz respeito às comunidades de passeriformes nidificantes, embora se verifique a existência de algumas quadrículas com baixa riqueza. Este facto pode ser explicado por diversos fatores como o zonamento do território, em que se distingue um sector oeste mais homogéneo, com clara dominância florestal e menor disponibilidade de nichos ecológicos, de um sector este com maior heterogeneidade e proporcionalidade de ocupações do solo, permitindo a existência de mais nichos ecológicos para as diferentes espécies de aves, a que está associada maior diversidade ornitológica. Os resultados da ACC, mostram que a estrutura explica 16% da variação total da distribuição da avifauna.
Maquinaria e equipamento agrícola
O trabalho tem como objectivo identificar a relação existente entre as comunidades de aves que nidificam na sub-região Beira Interior  Sul e  a estrutura da paisagem. Identificou‐se um conjunto  de  métricas  espaciais  que  caracterizem  a  estrutura  da  paisagem,  bem  como  as tipologias fisionómicas  de habitat passíveis de influenciar a distribuição das comunidades de passeriformes  nidificantes.  A  informação referente  à  ocupação  de solo  foi  processada  no  programa  ArcGIS  9.3.1,  com  recurso  à  extensão  Patch  Analyst.  Os  dados  resultantes,juntamente com a informação referente às aves nidificantes, foram posteriormente analisadosatravés de Análise Canónica de Correspondências (ACC) e de Análise Classificativa (AC). Os resultados deste estudo  mostram que a Beira Interior Sul apresenta locais com uma riqueza específica significativa no que diz respeito  às  comunidades  de  passeriformes  nidificantes,embora os resultados obtidos não sejam  idênticos para toda a sub-região. Os resultados da ACC,  mostram  que  as  tipologias  fisionómicas  de  habitat  têm  uma  grande  influência  na distribuição das comunidades avifaunísticas. A análise classificativa permitiu complementar a análise ACC, permitindo identificar tipologias fisionómicas importantes, em que predominam os estratos arbóreo e arbustivo, cujos  resultados estão em conformidade com os grémios de alimentação e nidificação  identificados  para as espécies estudadas.
O estudo teve como objectivo identificar a relação existente entre as comunidades de aves que nidificam na sub-região Beira Interior Sul (BIS) e a estrutura e composição da paisagem desse território. Procurou-se, igualmente, verificar a importância da rugosidade do terreno na distribuição destas comunidades. Foi também objectivo deste estudo identificar um conjunto de métricas espaciais que caracterizem a estrutura da paisagem, bem como as tipologias fisionómicas de habitat passíveis de determinar a distribuição das comunidades de passeriformes nidificantes. A informação referente à ocupação do solo foi processada no programa ArcGIS 9.3.1, com recurso à extensão Patch Analyst. A informação relativa à rugosidade do terreno foi analisada através extensão da Land Facet Corridor Tools. Os dados resultantes, juntamente com a informação referente às aves nidificantes, foram posteriormente analisados através de Análise Canónica de Correspondências (ACC) e de Análise Classificativa (AC). Os resultados mostram que a BIS apresenta locais com uma riqueza específica significativa no que diz respeito às comunidades de passeriformes nidificantes, embora os resultados obtidos não sejam idênticos para toda a sub-região. O valor de 11,7, correspondente à riqueza específica média é razoável, mas apresenta um desvio padrão de 5,2, que expressa essa realidade. Este facto pode ser explicado por diversos factores como o zonamento do território, em que se distingue um sector oeste mais homogéneo, com clara dominância florestal e menor disponibilidade de nichos ecológicos, de um sector este com maior heterogeneidade e proporcionalidade de ocupações do solo, permitindo a existência de mais nichos ecológicos para as diferentes espécies de aves. Os resultados da ACC, embora mostrem a importância da estrutura da paisagem na distribuição dos passeriformes nidificantes, ao explicar 16% da variação total, demonstraram que na BIS, a ocupação do solo é um factor mais relevante, na medida em que explica 37% da variação total. Foi também demonstrada a importância de incluir índices de rugosidade da superfície do terreno, porque esta opção permitiu melhorar a explicação da variação total da estrutura da paisagem em 5%. A análise classificativa permitiu a identificação de tipologias fisionómicas importantes em que predominam os estratos arbóreo e arbustivo, cujos resultados estão em conformidade com os grémios de alimentação e nidificação identificados para as aves estudadas.
Em Ecologia das Comunidades sempre existiu um interesse em estudar as relações entre a abundância das espécies de aves e os atributos estruturais da vegetação. No entanto, existem poucos estudos que abordem explicitamente a possibilidade de aperfeiçoamento dos métodos de classificação da vegetação com base na sua utilização como habitat por parte de espécies avifaunísticas. O objectivo principal da palestra é a apresentação dos resultados de um estudo sobre a relação dos atributos da vegetação com a presença de espécies avifaunísticas em agrossistemas no Sul de Portugal. Esta abordagem classificativa dos tipos de habitat permite o desenvolvimento de estratégias de gestão desses agrossistemas sob a perspectiva da conservação da natureza. Recorreu-se à utilização de métodos de análise multivariada de forma a relacionar a presença/ ausência de comunidades avifaunísticas com os diferentes atributos estruturais da vegetação, designadamente a sua estrutura vertical, a percentagem relativa aos diversos tipos de coberto vegetal e índices de diversidade. Através de métodos de regressão simples analisou-se, ainda, a relação entre a diversidade avifaunística e os descritores estruturais e de diversidade da vegetação. Definiram-se gradientes fisionómicos a partir das variáveis estruturais, verificando-se que as comunidades de aves respondem a estas diferenças e que a diversidade que as caracteriza está relacionada com os gradientes de cobertura dos estratos arbóreo e arbustivo.
Em Ecologia das Comunidades sempre existiu um interesse em estudar as relações entre a abundância das espécies de aves e os atributos estruturais da vegetação. No entanto, existem poucos estudos que abordem explicitamente a possibilidade de aperfeiçoamento dos métodos de classificação da vegetação com base na sua utilização como habitat por parte de espécies faunísticas. O objectivo principal do presente estudo foi a identificação das medidas dos atributos da vegetação com maior influência na presença de espécies avifaunísticas em sistemas agro-florestais no Sul de Portugal. Esta abordagem classificativa dos tipos de habitat permite o desenvolvimento de estratégias de gestão desses agrossistemas sob a perspectiva da conservação da natureza. Foram definidos quatro transectos lineares localizados em Évora (Santa Sofia e Valverde) e Apostiça (Lagoa do Golfo e Marco do Grilo). Mediu-se um conjunto de variáveis com o intuito de descrever os atributos da vegetação que a caracterizam como habitat. O levantamento da avifauna foi realizado com recurso ao método de transectos lineares com distância variável. Recorreu-se à utilização de métodos de análise multivariada de forma a relacionar a presença/ ausência de comunidades avifaunísticas com os diferentes atributos estruturais da vegetação, designadamente a sua estrutura vertical, a percentagem relativa aos diversos tipos de coberto vegetal e índices de diversidade. Através de métodos de regressão simples analisou-se, ainda, a relação entre a diversidade avifaunística e os descritores estruturais e de diversidade da vegetação. Definiram-se gradientes fisionómicos a partir das variáveis estruturais, verificando-se que as comunidades de aves respondem a estas diferenças e que a diversidade que as caracteriza está relacionada com os gradientes de cobertura dos estratos arbóreo e arbustivo.
A Estrutura Ecológica (EE) é uma figura de ordenamento do território integrada na legislação portuguesa pelo Decreto-Lei n.º 380/99; no entanto foi sempre muito vaga no seu conceito, com uma definição pouco clara que deu origem a diversas interpretações. Esta estrutura visa a sustentabilidade ecológica da paisagem e tem que ser delimitada a todas as escalas do planeamento. À escala local, a Estrutura Ecológica Municipal (EEM) representa uma figura de planeamento ambiental integrada no Plano Diretor Municipal (PDM), cuja implantação se revela fundamental para a concretização dos pressupostos de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida das populações. Este estudo tem como objetivo desenvolver uma metodologia de análise espacial para definição da Estrutura Ecológica Municipal de Nisa. Através de uma metodologia desenvolvida em plataforma de Sistemas de Informação Geográfica (SIG), identificam se e analisam-se as componentes físicas e biológicas dos ecossistemas presentes no território municipal. Depois de concluída a interpretação do território, e com base nesta, delimita-se a EEM de Nisa e são atribuídos graus de proteção aos valores naturais e seminaturais em presença, numa perspetiva de preservar as zonas mais sensíveis da paisagem, que contribuem para a preservação e promoção da biodiversidade e para a valorização ambiental.
Dissertação apresentada à Escola Supeior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco com vista à obtenção do Grau de Mestre em Sistemas de Informação Geográfica - Recursos Agro-Florestais e Ambientais.
Relatório de Prática Clínica apresentado à Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Cuidados Paliativos.
Contém referências bibliográficas
Relações económicas internacionais
A Estrutura Ecológica (EE) é uma figura de ordenamento do território integrada na legislação portuguesa pelo Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de Setembro; no entanto foi sempre muito vaga no seu conceito, com uma definição pouco clara que deu origem a diversas interpretações. Esta estrutura visa a sustentabilidade ecológica da paisagem e tem que ser delimitada a todas as escalas do planeamento. À escala local, a Estrutura Ecológica Municipal (EEM) representa uma figura de planeamento ambiental integrada no Plano Diretor Municipal (PDM), cuja implantação se revela fundamental para a concretização dos pressupostos de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida das populações. O PDM deve seguir as indicações dos Instrumentos de Gestão Territorial (IGT) supra-municipais e, por conseguinte, a EEM deve transpor para a escala local todas as orientações de ordem ambiental e ecológicas contidas nos planos de ordem superior. Assim, este estudo tem como objetivo desenvolver uma metodologia de análise espacial para definição da Estrutura Ecológica Municipal de Nisa, tendo como objetivos específicos: delimitar a EEM em articulação com a Estrutura Regional de Proteção e Valorização Ambiental (ERPVA) identificada no Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo (PROT Alentejo); e definir graus de valorização/proteção dos valores naturais e semi-naturais integrados na EEM, seguindo as orientações do Plano Sectorial da Rede Natura 2000 (PSRN 2000). Através de métodos e modelos de análise espacial integrados em Sistemas de Informação Geográfica (SIG), identificam-se e analisam-se as componentes físicas e biológicas dos ecossistemas presentes no território municipal. Depois de concluída a interpretação do território, e com base nesta, delimita-se a EEM de Nisa e são atribuídos graus de proteção aos valores naturais e semi-naturais em presença, numa perspetiva de preservar as zonas mais sensíveis da paisagem, que contribuem para a promoção da biodiversidade e para a valorização ambiental. A EEM de Nisa resulta na constituição de quatro áreas nucleares que emergem das zonas de maior concentração de valores naturais e semi-naturais e na delineação de corredores ecológicos que fazem a ligação entre essas áreas. Reúne as principais linhas de água e zonas adjacentes; os habitats da Rede Natura 2000 e as áreas de vegetação natural e semi-natural propícias à ocorrência e desenvolvimento das espécies de fauna e flora locais; as áreas com solos de valor ecológico elevado e muito elevado; e a área correspondente ao Monumento Natural das Portas de Ródão. O desenvolvimento do estudo permitiu ainda reconhecer a necessidade de enquadramento e revisão do tema na legislação portuguesa, de modo a evitar divergências na aplicação do conceito e na delimitação da EE nas várias escalas de planeamento. No que respeita à escala local, conclui-se que, sendo a paisagem o objeto primordial a ser ordenado, não poderá existir uma metodologia única, aplicável a todos os municípios para obtenção da EEM, quando estes possuem paisagens com características distintas entre si. No entanto, municípios adjacentes, com características idênticas, devem partilhar a metodologia de delimitação da EEM.
Relatório do Trabalho de Fim de Curso em Engenharia Florestal apresentado à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, do qual só está disponível o resumo.
O objectivo do estudo foi testar métodos de análise ambiental que permitam analisar o efeito de tipologias específicas de perturbação de modo a permitir a sua utilização prospectiva no processo de planeamento e gestão do território. Para tal procedeu-se à análise em termos de usos e funções ecológicas a evolução de uma área de características sub-regionais, localizada na Península de Setúbal. Trata-se de uma faixa com orientação W-E, abrangida pelas folhas n.º 453 e 454 da Carta Militar de Portugal à escala 1:25 000, tendo sido esta a escala adoptada. Para o momento inicial e para o momento actual, assim como para um momento intermédio, procedeu-se a uma caracterização e análise estrutural dos principais elementos constituintes da estrutura ecológica, de forma a poder-se analisar a transformação da área do ponto de vista das estruturas biológicas. Para cada um dos momentos referidos testou-se a validade e utilidade de um conjunto de índices funcionais e estruturais desenvolvidos por vários autores, designadamente por Forman et al. (1986); Shannon et al. (1962); Romme et al. (1982), Hoover et al. (1991); Short (1988) em termos da representação dos sistemas ecológicos e da sua resposta a perturbações. A análise diacrónica dos valores dos índices de avaliação e caracterização estrutural e ecológica permitiu assim caracterizar os impactes provocados pelas alterações de uso. Com base nesta análise estabeleceu-se uma comparação entre os resultados obtidos pelos vários métodos de avaliação dos impactes das alterações de uso e a evolução dos usos realmente verificada.
O principal objectivo do estudo foi identificar os descritores da estrutura paisagística com maior influência na composição das comunidades de passeriformes nidificantes em quinze áreas amostra representativas dos diferentes padrões de uso agro-florestal na região envolvente de Évora. A inventariação das aves baseou-se na aplicação do método pontual sem limite de distância, tendo-se determinado como descritores comunitários a riqueza específica e o índice de Shannon-Wiener. A informação relativa ao uso do solo para cada uma das áreas de pormenor foi integrada no Sistema de Informação Geográfica ArcView, tendo a determinação da diversidade e heterogeneidade da paisagem em cada uma das áreas de pormenor sido realizada com recurso à aplicação do índice de diversidade de Shannon-Wiener e do índice de Simpson modificado. Procedeu-se posteriormente à análise das relações entre os descritores relativos à ocupação e estrutura de uso e os descritores das comunidades avifaunísticas, com recurso a um conjunto de técnicas de análise multivariada, designadamente a um método de classificação para a determinação de tipos estruturais de uso com interesse avifaunístico, agrupando as áreas de pormenor com base na ocorrência de passeriformes nidificantes. Esta técnica foi igualmente utilizada para agrupar as espécies de passeriformes. Recorreu-se igualmente a um método de ordenação directa, a Análise Canónica de Correspondências, para determinar as possíveis relações múltiplas entre as diferentes variáveis e medidas estruturais da paisagem e os dados referentes às comunidades orníticas. A análise realizada permitiu definir cinco agrupamentos de áreas de pormenor com uma composição faunística diferenciada. Estes agrupamentos foram caracterizados com base nos atributos estruturais da paisagem e em aspectos de dominância/codominância das diferentes classes de uso ocorrentes. Da análise dos resultados observa-se a existência de grupos ecologicamente coerentes, podendo-se estabelecer uma relação com os resultados obtidos com base na análise classificativa das áreas de pormenor. Constata-se, igualmente, a existência de um agrupamento constituído predominantemente por espécies características de habitats abertos ou com um coberto arbustivo muito esparso. Foi também possível identificar um conjunto de espécies fortemente associadas a estruturas de montado com valores de diversidade estrutural elevados.
Dissertação na Área de Literatura Comparada Tradicional e Infantil, apresentada à Escola Superior de Educação de Castelo Branco, com vista às Provas Públicas do concurso para Professor Coordenador.