Metodologia de planeamento de um parque temático
Pais, Cassiano
1994
Type
masterThesis
Identifier
CASEIRO, Nuno José Mendes Fernandes (2001) - As questões ambientais na estratégia e marketing das empresas. Coimbra : Universidade de Coimbra. Faculdade de Economia. 115 p. Dissertação de Mestrado.
Title
As questões ambientais na estratégia e marketing das empresas
Contributor
Coelho, Arnaldo
Subject
Marketing empresarial
Ambiente
Ambiente
Date
2011-12-02T17:19:06Z
2011-12-02T17:19:06Z
2001
2011-12-02T17:19:06Z
2001
Description
Dissertação apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra para obtenção do Grau de Mestre em Ciências Empresariais - Especialização em Estratégia Empresarial.
As problemáticas em torno do ambiente e das questões ecológicas têm invadido o nosso quotidiano e estão no centro das preocupações da sociedade. Nunca como agora, se ganhou consciência das limitações associadas ao meio ambiente onde nos inserimos e da necessidade de o preservar evitando colocar em perigo a nossa própria existência. Nunca como agora se estuda, discute e propõem formas de controlar e mitigar a situação antes que se torne insustentável. As instituições políticas têm procurado incorporar nas suas acções esta preocupação, introduzindo nas sociedades, propostas e projectos que visem fomentar novos comportamentos dos seus actores face à preservação de um ambiente “verde” e uma gestão mais eficaz dos recursos disponíveis. Existem sérias dificuldades a este turn-around comportamental sobretudo se pensarmos, que a ideia vigente há algumas décadas, era de que a maioria dos recursos era ilimitado e que a terminar não seria na geração em causa nem as mais próximas e, neste pressuposto, não era sentido como preocupação. Porém as consequências das economias de mercado, suportadas por consumos elevados já se fazem sentir e a questão saltou para as luzes da ribalta. As empresas como actores sociais de indiscutível importância são também abrangidas e envolvidas nesta problemática. Por um lado, enquanto angariadores de recursos, necessários à sua actividade, alguns dos quais limitados e não renováveis. Por outro, como “exportadoras” de produtos para o meio ambiente alguns com significativo impacto ao nível da qualidade deste, sobretudo os resíduos e subprodutos da sua laboração, mas também os bens principais após terem sido utilizados pelo consumidor. Talvez esta última perspectiva seja a mais visível e sentida pelas comunidades e alvo de fortes críticas quando as suas consequências são mais notadas. Mas o problema da empresa “verde”, isto é, da empresa que assume e actua orientada por princípios e práticas ambientalmente amigáveis, não se esgota numa correcta e eficaz gestão de input’s e output’s de recursos e produtos. Penso que análise desta questão levanta um conjunto de interrogações com algum interesse de investigação: • Porquê que as empresas têm incorporado na sua actividade esta problemática e quais os factores da envolvente que se tornam mais fortes e determinantes nas alterações estratégicas ou operacionais? • O quê que define a empresa “verde”? Uma empresa que operacionaliza um conjunto de actividades que indiciam um preocupação com o ambiente e os impactos da sua actividade ou aquela que assume conscientemente a vantagem estratégica de tal preocupação e as põe em prática nas suas políticas? • Que ferramentas têm as empresas à sua disposição para introduzir e desenvolver um conjunto de práticas ambientalmente amigáveis de uma forma integrada e sistemática? • Qual a situação face a este tema das empresas portuguesas? Pretende-se com o estudo desenvolvido neste trabalho responder a estas questões e, se tal imodéstia me for permitida, contribuir com alguma informação que seja útil não apenas em termos académicos, mas também em termos práticos, quer para as instituições decisoras, quer para as empresas, origem e fim deste trabalho.
As problemáticas em torno do ambiente e das questões ecológicas têm invadido o nosso quotidiano e estão no centro das preocupações da sociedade. Nunca como agora, se ganhou consciência das limitações associadas ao meio ambiente onde nos inserimos e da necessidade de o preservar evitando colocar em perigo a nossa própria existência. Nunca como agora se estuda, discute e propõem formas de controlar e mitigar a situação antes que se torne insustentável. As instituições políticas têm procurado incorporar nas suas acções esta preocupação, introduzindo nas sociedades, propostas e projectos que visem fomentar novos comportamentos dos seus actores face à preservação de um ambiente “verde” e uma gestão mais eficaz dos recursos disponíveis. Existem sérias dificuldades a este turn-around comportamental sobretudo se pensarmos, que a ideia vigente há algumas décadas, era de que a maioria dos recursos era ilimitado e que a terminar não seria na geração em causa nem as mais próximas e, neste pressuposto, não era sentido como preocupação. Porém as consequências das economias de mercado, suportadas por consumos elevados já se fazem sentir e a questão saltou para as luzes da ribalta. As empresas como actores sociais de indiscutível importância são também abrangidas e envolvidas nesta problemática. Por um lado, enquanto angariadores de recursos, necessários à sua actividade, alguns dos quais limitados e não renováveis. Por outro, como “exportadoras” de produtos para o meio ambiente alguns com significativo impacto ao nível da qualidade deste, sobretudo os resíduos e subprodutos da sua laboração, mas também os bens principais após terem sido utilizados pelo consumidor. Talvez esta última perspectiva seja a mais visível e sentida pelas comunidades e alvo de fortes críticas quando as suas consequências são mais notadas. Mas o problema da empresa “verde”, isto é, da empresa que assume e actua orientada por princípios e práticas ambientalmente amigáveis, não se esgota numa correcta e eficaz gestão de input’s e output’s de recursos e produtos. Penso que análise desta questão levanta um conjunto de interrogações com algum interesse de investigação: • Porquê que as empresas têm incorporado na sua actividade esta problemática e quais os factores da envolvente que se tornam mais fortes e determinantes nas alterações estratégicas ou operacionais? • O quê que define a empresa “verde”? Uma empresa que operacionaliza um conjunto de actividades que indiciam um preocupação com o ambiente e os impactos da sua actividade ou aquela que assume conscientemente a vantagem estratégica de tal preocupação e as põe em prática nas suas políticas? • Que ferramentas têm as empresas à sua disposição para introduzir e desenvolver um conjunto de práticas ambientalmente amigáveis de uma forma integrada e sistemática? • Qual a situação face a este tema das empresas portuguesas? Pretende-se com o estudo desenvolvido neste trabalho responder a estas questões e, se tal imodéstia me for permitida, contribuir com alguma informação que seja útil não apenas em termos académicos, mas também em termos práticos, quer para as instituições decisoras, quer para as empresas, origem e fim deste trabalho.
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