Segunfo colóquio internacional en Niort
Colloque International
1988
Mudanças sociais e estilos de vida no desenvolvimento da criança: estudo do nível de independência de mobilidade e da actividade física nas rotinas de vida quotidiana em crianças de 8, 10 e 12 anos de idade no meio urbano.
Type
doctoralThesis
Creator
Identifier
SERRANO, João Júlio de Matos (2003) - Mudanças sociais e estilos de vida no desenvolvimento da criança: estudo do nível de independência de mobilidade e da actividade física nas rotinas de vida quotidiana em crianças de 8, 10 e 12 anos de idade no meio urbano. Lisboa : Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa. 890 f. Tese de Doutoramento.
101119119
Title
Mudanças sociais e estilos de vida no desenvolvimento da criança: estudo do nível de independência de mobilidade e da actividade física nas rotinas de vida quotidiana em crianças de 8, 10 e 12 anos de idade no meio urbano.
Subject
Desenvolvimento da criança
Rotinas de vida
Actividade física
Independência de mobilidade
Tempos livres
Espaços de actividade
Rotinas de vida
Actividade física
Independência de mobilidade
Tempos livres
Espaços de actividade
Date
2011-10-04T10:58:06Z
2011-10-04T10:58:06Z
2003
2011-10-04T10:58:06Z
2003
Description
Dissertação apresentada com vista à obtenção do grau de Doutor em Motricidade Humana na especialidade de Ciências da Motricidade.
O principal objectivo do estudo foi conhecer as actividades físicas de tempos livres e a independência de mobilidade das crianças no meio urbano. Para o efeito, inquirimos 300 crianças e os seus pais e observamos 18 crianças durante uma semana, registando as suas actividades físicas e mobilidade de tempos livres num diário, bem como a monitorização da sua frequência cardíaca. Os resultados demonstram que as crianças desenvolvem muitas actividades dentro e fora de casa, sobressaindo a actividade lúdica. A prática desportiva num clube é reduzida, e tal como a actividade física na rua é influenciada principalmente pelos amigos e pelos professores ou treinadores. As principais razões que levam à prática, estão relacionadas com a saúde e manutenção da forma física, e os factores que mais a limitam são a falta de tempo, inadequação dos espaços e proibição pelos pais. A independência de mobilidade das crianças é restrita fora do bairro de residência, e o trajecto de maior liberdade é aquele que vai de casa até à escola. As limitações impostas pelos pais no espaço exterior são especialmente motivadas pela idade das crianças, criminalidade, receio de brigas, tráfego automóvel, perigo de acidente e organização urbana. Nas actividades semanais apenas foram detectadas diferenças significativas ao nível da idade, tendo as crianças de oito anos passado uma percentagem significativa de tempo mais elevada em actividade livre orientada e mais baixa na mobilidade a pé, actividades escolares e refeições. As crianças mais novas obtiveram uma média da frequência cardíaca semanal significativamente mais elevada na actividade livre orientada que as de doze anos, e uma percentagem de tempo semanal em actividade física no nível moderado/intenso na actividade lúdica fora de casa significativamente mais baixo que as crianças de 10 anos.
O principal objectivo do estudo foi conhecer as actividades físicas de tempos livres e a independência de mobilidade das crianças no meio urbano. Para o efeito, inquirimos 300 crianças e os seus pais e observamos 18 crianças durante uma semana, registando as suas actividades físicas e mobilidade de tempos livres num diário, bem como a monitorização da sua frequência cardíaca. Os resultados demonstram que as crianças desenvolvem muitas actividades dentro e fora de casa, sobressaindo a actividade lúdica. A prática desportiva num clube é reduzida, e tal como a actividade física na rua é influenciada principalmente pelos amigos e pelos professores ou treinadores. As principais razões que levam à prática, estão relacionadas com a saúde e manutenção da forma física, e os factores que mais a limitam são a falta de tempo, inadequação dos espaços e proibição pelos pais. A independência de mobilidade das crianças é restrita fora do bairro de residência, e o trajecto de maior liberdade é aquele que vai de casa até à escola. As limitações impostas pelos pais no espaço exterior são especialmente motivadas pela idade das crianças, criminalidade, receio de brigas, tráfego automóvel, perigo de acidente e organização urbana. Nas actividades semanais apenas foram detectadas diferenças significativas ao nível da idade, tendo as crianças de oito anos passado uma percentagem significativa de tempo mais elevada em actividade livre orientada e mais baixa na mobilidade a pé, actividades escolares e refeições. As crianças mais novas obtiveram uma média da frequência cardíaca semanal significativamente mais elevada na actividade livre orientada que as de doze anos, e uma percentagem de tempo semanal em actividade física no nível moderado/intenso na actividade lúdica fora de casa significativamente mais baixo que as crianças de 10 anos.
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openAccess
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