Efeitos da formação e liderança do treinador de desporto adaptado na planificação do treino
Ibáñez, Sergio J
2019
Type
conferenceObject
Creator
Identifier
RODRIGUES, A.M. ; RODRIGUES, P. ; REIS, C.M.G. (2011) - Caracterização do grão de ervilha proteaginosa. In Seminário Cereais e Legumisosas: Novas Perspectivas para a Beira Interior, Castelo Branco, 29 Jun. Comunicação.
Title
Caracterização química do grão de ervilha proteaginosa
Subject
Ervilha proteaginosa
Caracterização química
Energia
Alimentação animal
Caracterização química
Energia
Alimentação animal
Relation
Projecto 0186_AGROCELE_3_E
Date
2011-07-05T09:21:06Z
2011-07-05T09:21:06Z
2011
2011-07-05T09:21:06Z
2011
Description
Seminário realizado na Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, no âmbito do Projecto 0186_AGROCELE_3_E
O objectivo deste trabalho foi determinar a matéria seca (MS), cinzas, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), gordura bruta (GB), açúcares totais, amidos e estimar, a partir da composição química, a EM ruminantes, EM suínos, EM aves, ED coelhos e ED cavalos de cada uma de 10 cultivares mais produtivas obtidas num ensaio com 20 cultivares de ervilha proteaginosa (Pisum sativum) realizado na ESACB (Novembro de 2009 a Junho de 2010) (Projecto 0186_AGROCELE_3_E). As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Nutrição e Alimentação Animal da ESACB. Para cada cultivar obtiveram-se 4 resultados que foram tratados estatisticamente (média, desvio padrão, ANOVA, teste Duncan). Os resultados obtidos (% na MS) permitem-nos afirmar o seguinte: as 10 variedades de ervilha proteaginosa estudadas constituem importante fonte de energia disponível (glúcidos citoplásmicos) com elevadas percentagens de açúcares solúveis (7,95% ISARD a 9,42% ENDURO) (P<0,05) e amidos (38,63% LIVIA a 45,00% AUDIT) (P<0,05); apresentam baixo conteúdo em FB (5.99% ISARD a 7.90% CARTOUCH) (P<0,05); apresentam elevado teor em PB (22.8% ENDURO a 26.1% CORRENT) (P<0,05) e reduzido teor em GB (0.69% LIVIA e 1.62% CHEROKEE) (P<0,05); apresentam idêntica EM ruminantes (11,85 MJ/kg MS JAMES a 11,87 MJ/kg MS CORRENT) (P>0,05), EM suínos (13,57 MJ/kg MS CORRENT a 14,71 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05); EM aves (11,96 MJ/kg MS ENDURO a 12,45 MJ/kg MS AUDIT) (P>0,05), ED cavalos (13,73 MJ/kg MS CORRENT a 14,37 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05) nas diferentes cultivares e apresentam ligeiras diferenças na ED coelho (12,99 MJ/kg MS CORRENT a 13,03 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P<0,05). Conclui-se que a ervilha proteaginosa é um excelente alimento para ruminantes e monogástricos, podendo ser fornecida simples ou incluída em alimentos concentrados; é excelente como suplemento energético e proteico uma vez que associa, no mesmo grão, elevados níveis de PB e de amido; apresenta um valor energético relativamente elevado; devido ao baixo teor de GB é um alimento muito interessante para ruminantes e para dietas light de animais de companhia; dependendo do preço de mercado pode vir a substituir, total ou parcialmente, o milho (como fonte de glúcidos facilmente fermentescíveis) e a soja (como principal fonte de proteína).
Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y León y Instituto Politécnico de Castelo Branco/Escola Superior Agrária
O objectivo deste trabalho foi determinar a matéria seca (MS), cinzas, matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), gordura bruta (GB), açúcares totais, amidos e estimar, a partir da composição química, a EM ruminantes, EM suínos, EM aves, ED coelhos e ED cavalos de cada uma de 10 cultivares mais produtivas obtidas num ensaio com 20 cultivares de ervilha proteaginosa (Pisum sativum) realizado na ESACB (Novembro de 2009 a Junho de 2010) (Projecto 0186_AGROCELE_3_E). As análises químicas foram realizadas no Laboratório de Nutrição e Alimentação Animal da ESACB. Para cada cultivar obtiveram-se 4 resultados que foram tratados estatisticamente (média, desvio padrão, ANOVA, teste Duncan). Os resultados obtidos (% na MS) permitem-nos afirmar o seguinte: as 10 variedades de ervilha proteaginosa estudadas constituem importante fonte de energia disponível (glúcidos citoplásmicos) com elevadas percentagens de açúcares solúveis (7,95% ISARD a 9,42% ENDURO) (P<0,05) e amidos (38,63% LIVIA a 45,00% AUDIT) (P<0,05); apresentam baixo conteúdo em FB (5.99% ISARD a 7.90% CARTOUCH) (P<0,05); apresentam elevado teor em PB (22.8% ENDURO a 26.1% CORRENT) (P<0,05) e reduzido teor em GB (0.69% LIVIA e 1.62% CHEROKEE) (P<0,05); apresentam idêntica EM ruminantes (11,85 MJ/kg MS JAMES a 11,87 MJ/kg MS CORRENT) (P>0,05), EM suínos (13,57 MJ/kg MS CORRENT a 14,71 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05); EM aves (11,96 MJ/kg MS ENDURO a 12,45 MJ/kg MS AUDIT) (P>0,05), ED cavalos (13,73 MJ/kg MS CORRENT a 14,37 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P>0,05) nas diferentes cultivares e apresentam ligeiras diferenças na ED coelho (12,99 MJ/kg MS CORRENT a 13,03 MJ/kg MS ALHAMBRA) (P<0,05). Conclui-se que a ervilha proteaginosa é um excelente alimento para ruminantes e monogástricos, podendo ser fornecida simples ou incluída em alimentos concentrados; é excelente como suplemento energético e proteico uma vez que associa, no mesmo grão, elevados níveis de PB e de amido; apresenta um valor energético relativamente elevado; devido ao baixo teor de GB é um alimento muito interessante para ruminantes e para dietas light de animais de companhia; dependendo do preço de mercado pode vir a substituir, total ou parcialmente, o milho (como fonte de glúcidos facilmente fermentescíveis) e a soja (como principal fonte de proteína).
Instituto Tecnológico Agrário de Castilla y León y Instituto Politécnico de Castelo Branco/Escola Superior Agrária
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