Portugal na viragem do século
Harter, H. Leon
1998
Type
article
Publisher
Identifier
Rodrigues, C. et al. 2020. Influência das condições de conservação na qualidade dos pêssegos. 4º Simpósio Nacional de Fruticultura. Atas Portuguesa de Horticultura, 32: 361-368.
978-972-8936-35-8
Title
Influência das condições de conservação na qualidade dos pêssegos
Subject
Armazenamento
Dano por frio
Prunus persica
Temperatura de conservação
Dano por frio
Prunus persica
Temperatura de conservação
Date
2020-04-13T18:01:58Z
2020-04-13T18:01:58Z
2020
2020-04-13T18:01:58Z
2020
Description
O pêssego é um fruto de caroço que apresenta uma polpa carnuda muito suculenta,
uma pele suave e um sabor que satisfaz o paladar mais exigente. Em Portugal, a principal
região produtora de pêssego é a Beira Interior, devido às suas condições edafoclimáticas
que são particularmente favoráveis a esta cultura. Sendo o pêssego um fruto que se
deteriora e amadurece rapidamente à temperatura ambiente, existe a necessidade de
conservar e armazenar o fruto em condições controladas e modificadas, prolongando a
vida útil e preservando as suas características organoléticas. A conservação pelo frio é o
método mais utilizado permitindo prolongar o período de oferta e comercialização. No
entanto, pode provocar alterações internas no fruto, vulgarmente designadas por “dano
por frio”. Este distúrbio fisiológico é induzido por baixas temperaturas e caracteriza-se
por alterações da textura da polpa que altera significativamente as características
organoléticas, sem ser visível exteriormente. Segundo diversos autores a temperatura
ideal de conservação de pêssegos situa-se entre 0ºC e 2,2ºC e 85% a 95% de humidade.
Neste artigo são apresentados resultados de uma análise experimental realizada com a
cultivar ‘Royal Time’ produzida na região da Beira Interior, avaliando o efeito da
conservação em câmaras de refrigeração de três produtores distintos da região, durante
um período de 42 dias, sendo retirada do frio uma subamostra de 24 frutos a cada 7 dias,
dos quais 50% foram analisados no dia de saída do frio e 50% após 2 dias em ambiente
doméstico. Este estudo permitiu verificar que nas condições de frio dos produtores, o
dano por frio de escala 1 (dano ligeiro) é visível em 25% frutos aos 21 dias de
conservação. O dano por frio de escala 3 (dano moderado grave) é visível com maior
destaque em 25% frutos aos 42 dias de conservação + 2 dias em ambiente doméstico.
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
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openAccess
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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