Caracterização do percurso pedrestre Vale do Zêzere - Covão do Boi e sensibilização ambiental
Dias, Cláudia Sofia da Conceição Pires Martins
2002
Petrologia e geoquímica de rochas granitóides da área de Castelo Branco-Idanha-a-Nova (Centro de Portugal)
Type
bookPart
Identifier
ANTUNES, I.M.H.R. ; NEIVA, A.M.R. ; SILVA, M.M.V.G. (2010) - Petrologia e geoquímica de rochas granitóides da área de Castelo Branco-Idanha-a-Nova (Centro de Portugal). In NEIVA, J.M.C. - Ciências geológicas : ensino, investigação e sua história : petrologia e geoquímica. [S.l.] : APG : SGP. Vol I, Cap. II, p. 123-133.
Title
Petrologia e geoquímica de rochas granitóides da área de Castelo Branco-Idanha-a-Nova (Centro de Portugal)
Subject
Magmatismos ordovícico e varisco
Granitóides de tipo I e S
Encraves microgranulares
Cristalização fraccionada
Mistura de magmas
Granitóides de tipo I e S
Encraves microgranulares
Cristalização fraccionada
Mistura de magmas
Date
2011-05-30T15:56:43Z
2011-05-30T15:56:43Z
2010
2011-05-30T15:56:43Z
2010
Description
Publicação comemorativa do "Ano Internacional do Planeta Terra"
Na região de Castelo Branco-Idanha-a-Nova ocorrem dois plutões que instruíram o Complexo Xisto-Grauváquico Câmbrico. O plutão pre-Varisco de Oledo-Idanha-a-Nova e constituído por granitóides com idade de 479 – 480 Ma, do Ordovícico inferior. O plutão de Castelo Branco e concêntrico, inversamente zonado e formado por granodioritos e granitos Variscos, 310 + 1 Ma, tardi-tectónicos relativamente a D3. No plutão de Oledo-Idanha-a-Nova, o granodiorito biotítico e o granodiorito de duas micas possuem encraves tonaliticos biotiticos e granodioríticos biotíticos. Estas rochas formam uma sequência de encrave tonalitico biotitico a granodiorito. Os encraves granodioriticos e o granodiorito biotítico hospedeiro derivaram do magma tonalítico por cristalização fraccionada de plagioclase, grunerite, biotite e ilmenite. As variações isotópicas podem ser atribuídas a heterogeneidades da fonte magmática de origem ou a processos locais de contaminação. O granodiorito biotítico-moscovítico e híbrido, com um contacto nítido com o granodiorito biotítico e não se relaciona com a sequencia. O granodiorito de duas micas resulta da mistura do magma dos encraves granodioríticos e do granodiorito hospedeiro, mas os encraves tonalíticos não se relacionam com estes. O granito moscovitico-biotitico e o mais evoluído e corresponde a uma pulsação magmática distinta. No plutão zonado de Castelo Branco, o granito moscovítico-biotítico ocorre no centro do plutão e rodeado sucessivamente pelo granodiorito biotítico-moscovítico, granodiorito porfiróide biotítico-moscovítico passando gradualmente a um granito porfiróide de duas micas e, por ultimo, ao granito moscovítico-biotítico. As características geoquímicas das rochas e minerais dos dois granitos moscovítico -biotíticos e do granodiorito moscovítico-biotítico, indicam que representam três pulsações magmáticas, resultantes da fusão parcial dos materiais metassedimentares heterogéneos encaixantes. O granodiorito porfiroide biotitico-moscovitico e o granito de duas micas resultaram do magma do granodiorito biotiticomoscovitico por um processo de cristalização fraccionada de plagioclase, quartzo, biotite e ilmenite. As variações isotópicas irregulares sugerem a ocorrência de alguma contaminação.
Na região de Castelo Branco-Idanha-a-Nova ocorrem dois plutões que instruíram o Complexo Xisto-Grauváquico Câmbrico. O plutão pre-Varisco de Oledo-Idanha-a-Nova e constituído por granitóides com idade de 479 – 480 Ma, do Ordovícico inferior. O plutão de Castelo Branco e concêntrico, inversamente zonado e formado por granodioritos e granitos Variscos, 310 + 1 Ma, tardi-tectónicos relativamente a D3. No plutão de Oledo-Idanha-a-Nova, o granodiorito biotítico e o granodiorito de duas micas possuem encraves tonaliticos biotiticos e granodioríticos biotíticos. Estas rochas formam uma sequência de encrave tonalitico biotitico a granodiorito. Os encraves granodioriticos e o granodiorito biotítico hospedeiro derivaram do magma tonalítico por cristalização fraccionada de plagioclase, grunerite, biotite e ilmenite. As variações isotópicas podem ser atribuídas a heterogeneidades da fonte magmática de origem ou a processos locais de contaminação. O granodiorito biotítico-moscovítico e híbrido, com um contacto nítido com o granodiorito biotítico e não se relaciona com a sequencia. O granodiorito de duas micas resulta da mistura do magma dos encraves granodioríticos e do granodiorito hospedeiro, mas os encraves tonalíticos não se relacionam com estes. O granito moscovitico-biotitico e o mais evoluído e corresponde a uma pulsação magmática distinta. No plutão zonado de Castelo Branco, o granito moscovítico-biotítico ocorre no centro do plutão e rodeado sucessivamente pelo granodiorito biotítico-moscovítico, granodiorito porfiróide biotítico-moscovítico passando gradualmente a um granito porfiróide de duas micas e, por ultimo, ao granito moscovítico-biotítico. As características geoquímicas das rochas e minerais dos dois granitos moscovítico -biotíticos e do granodiorito moscovítico-biotítico, indicam que representam três pulsações magmáticas, resultantes da fusão parcial dos materiais metassedimentares heterogéneos encaixantes. O granodiorito porfiroide biotitico-moscovitico e o granito de duas micas resultaram do magma do granodiorito biotiticomoscovitico por um processo de cristalização fraccionada de plagioclase, quartzo, biotite e ilmenite. As variações isotópicas irregulares sugerem a ocorrência de alguma contaminação.
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