Considerações laboratoriais e transfusionais no período neonatal
Cardoso, Rosa Margarete Pereira de Figueiredo
Faria de Vasconcelos na esteira de Georges Rouma na (re) organização da educação pública boliviana: Das ideias da escola nova à formação de professores
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Identifier
Martins, Ernesto Candeias (2019) - Faria de Vasconcelos na esteira de Georges Rouma na (re) organização da educação pública boliviana: Das ideias da escola nova à formação de professores. In: Martins, E.C., António Faria de Vasconcelos nos meandros do Movimento da Escola Nova: Pioneiro da Educação do Futuro. Castelo Branco: Edição Câmara Municipal de Castelo Branco /Várzea da Rainha Impressores/Editora. p. 543-573.
978-989-691-808-8
Title
Faria de Vasconcelos na esteira de Georges Rouma na (re) organização da educação pública boliviana: Das ideias da escola nova à formação de professores
Subject
Faria de Vasconcelos
Educação boliviana
George Rouma
Reforma liberal Bolíviana
Formação de normalistas
Escola Nova
Educação boliviana
George Rouma
Reforma liberal Bolíviana
Formação de normalistas
Escola Nova
Date
2020-01-20T11:37:49Z
2020-01-20T11:37:49Z
2019-03-03
2020-01-20T11:37:49Z
2019-03-03
Description
António faria de Vasconcelos (1880-1939) promoveu muitas iniciativas pedagógicas e educativas, para além de várias publicações, referências em enciclopédias ou dicionários nacionais e internacionais, conferências, etc., de tal modo que muitos investigadores e historiadores da educação analisaram e interpretaram o pensamento deste escolanovista, no âmbito histórico-educativo, psicopedagógico e filosófico-pedagógico, através de artigos científicos, por exemplo citamos: Joaquim Ferreira Gomes, Rogério Fernandes, Manuel Ferreira Patrício, António Nóvoa, José Marques Fernandes, J. Ferreira Marques, Carlos Meireles Coelho, Ernesto C. Martins, entre muitos outros. Também foram realizados alguns trabalhos académicos, em diversas universidades portuguesas, não tantos como se poderia prever (6 teses de mestrado e 3 doutoramentos até ao momento), que fizerem manter alguma chama viva de interesse por este (psico) pedagogista da História da Educação ou História das Ideias Pedagógicas. Haverá que referir de forma pontual alguns certames científicos sobre o nosso escolanovista, dos quais não temos conhecimento, mas destacamos, por exemplo o colóquio de 2013 no Museu Bernardino Machado de Famalicão, onde foi analisado pela palavra especializada dos professores António Nóvoa e de José Marques Fernandes. Mesmo com todos esses estudos e iniciativas a sua cidade natal pouco fez para reconhecer e enaltecer esta grande figura da História da Educação e/ou da Psicologia em Portugal com uma dimensão europeia e latino-americana, na contemporaneidade
Em 1915, por recomendação de Ferrière e Clapaprède, Faria de Vasconcelos é convidado a ir para Cuba e, depois, em 1917 para a Bo¬lívia, integrando a “Missão belga” de pedagogos. O número de psicólogos europeus, mais bem pedagogos, nessa missão foi reduzido na Bolívia nos princípios do séc. XX, destacando-se a contratação (1904) pelo Governo de Ismael Montes de Georges Rouma para ser responsável da reforma edu¬cativa liberal desenvolvida no âmbito aquelas missões pedagógicas belgas (1904-09 e 1909-17), onde se integrou Faria de Vasconcelos. O Governo liberal boliviano (1899-1920) pôs em prática a modernização/ regenera¬ção da educação pública, proveniente de décadas anteriores, associada aos acontecimentos económicos e sociais (Guerra Federal de 1898/9). Os mo¬delos pedagógicos europeus foram uma atração dos governos liberais dos países andinos, especialmente os da Bélgica, centro ativo a nível mundial na investigação de pedotecnia, paidologia e pedagogia científica e, ainda educação especial crianças irregulares e, daí a sua projeção em toda a Amé-rica Latina. A finalidade desses pedagogos europeus era a de organizar o sistema educativo (primário, secundário), num contexto cultural comple¬xo, e criar escolas normais (urbanas, rurais) de formação de professores ca¬pazes de educar o povo. Neste texto recorremos a várias fontes educativas e pedagógicas Bolívianas (Bardina, Finot, Martínez, etc) e periódicos (La Escuela Nueva, Estudios Bolívianos, Revista Pedagógica de la Escuela Normal de Sucre, Anuários de Administração e legislação Bolíviana, Biblioteca G. Rouma, etc.), que nos permitiram analisar pedagogicamente este período de ação de G. Rouma e Faria de Vasconcelos na Bolívia. Assim, a nos¬sa análise cinge-se ao período de Faria de Vasconcelos na Bolívia (1917-1920), aquando da reforma liberal da educação nesse país da América do Sul.
Câmara Municipal de Castelo Branco; Junta de Freguesia de Castelo Branco; CeiED da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - e FCT; Instituto Politécnico de Castelo Branco; Associação HISCULTEDUCA
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Em 1915, por recomendação de Ferrière e Clapaprède, Faria de Vasconcelos é convidado a ir para Cuba e, depois, em 1917 para a Bo¬lívia, integrando a “Missão belga” de pedagogos. O número de psicólogos europeus, mais bem pedagogos, nessa missão foi reduzido na Bolívia nos princípios do séc. XX, destacando-se a contratação (1904) pelo Governo de Ismael Montes de Georges Rouma para ser responsável da reforma edu¬cativa liberal desenvolvida no âmbito aquelas missões pedagógicas belgas (1904-09 e 1909-17), onde se integrou Faria de Vasconcelos. O Governo liberal boliviano (1899-1920) pôs em prática a modernização/ regenera¬ção da educação pública, proveniente de décadas anteriores, associada aos acontecimentos económicos e sociais (Guerra Federal de 1898/9). Os mo¬delos pedagógicos europeus foram uma atração dos governos liberais dos países andinos, especialmente os da Bélgica, centro ativo a nível mundial na investigação de pedotecnia, paidologia e pedagogia científica e, ainda educação especial crianças irregulares e, daí a sua projeção em toda a Amé-rica Latina. A finalidade desses pedagogos europeus era a de organizar o sistema educativo (primário, secundário), num contexto cultural comple¬xo, e criar escolas normais (urbanas, rurais) de formação de professores ca¬pazes de educar o povo. Neste texto recorremos a várias fontes educativas e pedagógicas Bolívianas (Bardina, Finot, Martínez, etc) e periódicos (La Escuela Nueva, Estudios Bolívianos, Revista Pedagógica de la Escuela Normal de Sucre, Anuários de Administração e legislação Bolíviana, Biblioteca G. Rouma, etc.), que nos permitiram analisar pedagogicamente este período de ação de G. Rouma e Faria de Vasconcelos na Bolívia. Assim, a nos¬sa análise cinge-se ao período de Faria de Vasconcelos na Bolívia (1917-1920), aquando da reforma liberal da educação nesse país da América do Sul.
Câmara Municipal de Castelo Branco; Junta de Freguesia de Castelo Branco; CeiED da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - e FCT; Instituto Politécnico de Castelo Branco; Associação HISCULTEDUCA
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