Expo'98 informação
Antunes, Silvestre Dias
1993-
Type
bookPart
Creator
Identifier
Martins, Ernesto Candeias (2019) -Introdução. In: Martins, E.C., António Faria de Vasconcelos nos meandros do Movimento da Escola Nova: Pioneiro da Educação do Futuro. Castelo Branco: Edição Câmara Municipal de Castelo Branco /Várzea da Rainha Impressores/Editora. p. 11-39.
978-989-691-808-8
Title
Introdução
Subject
António Faria de Vasconcelos
Escolanovista
Movimento da Escola Nova
Pioneiro da Educação do Futuro
Escola de Biérges-les-Wavre
École Nouvelle en Belgique
Escolanovista
Movimento da Escola Nova
Pioneiro da Educação do Futuro
Escola de Biérges-les-Wavre
École Nouvelle en Belgique
Date
2020-01-20T10:53:21Z
2020-01-20T10:53:21Z
2019-03-03
2020-01-20T10:53:21Z
2019-03-03
Description
O nosso intuito de analisar a vida, a obra, a ação e o pensamento de António Sena Faria de Vasconcelos foi o de trazê-lo até aos nossos dias para analisar e refletir esta grande figura do campo da Pedagogia e da Psicologia. O nosso pedagogo escolanovista promoveu ao longo de todo o seu percurso de vida pelo assentamento da organização social e pela organização da educação (reforma do ensino), pela orientação profisisonal, ensino dos 'anormais', pela formaçãod e professores de forma científica, praxiológica e reflexiva, ou seja nas suas ações manifestou uma atitude científico-pedagógica e psicopedagógica, incluindo a ação de práticas científicas (pedagogia de ação).
A (História) Pedagogia e da Psicologia em Portugal, na Europa e na América Latina tem em António Faria de Vasconcelos (1880-1939) um dos mais fervorosos cultores da pedagogia nova e Castelo Branco um dos mais ilustres pensadores, um dos mais devotos e valiosos analistas das questões da educação, da psicotecnia e do ensino. Esta figura escolanovista teve a designação de “Pioneiro”, atribuída por A. Ferriérie, no Prefácio do seu livro L’ École Nouvelle en Belgique (1915). Na verdade, Faria de Vasconcelos integra esse objetivo referido de ser um Pioneiro da Educação Nova, ao cumprir a função de inovador, renovador e promotor pedagógico do ideário do Movimento da Escola Nova, na Eu¬ropa e América Latina, estabelecendo relações entre educadores/pedagogos, associações científicas e instituições de outros países, no intuito da moder¬nização educativa na época (critica à pedagogia tradicional), à pedagogia científica e às novas tendências. Claro está que tiveram muita relevância nesse processo inovador da educação e do sistema escolar, a ida de muitos pedagogos (bolseiros) com estâncias científicas e/ou em visitas de estudo. Neste sentido, convém referir a leva de portugueses que estiveram na Fran¬ça, Bélgica, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Áustria, Suécia, Espanha e Itália. Em 2019 celebramos 139 anos do nascimento e 80 anos do seu faleci¬mento. A análise e reflexão ao pensamento vasconceliano não se esgotou na¬quele Ciclo de Colóquios, nem nas homenagens cívicas e públicas (de 1980 e agora em 2019). Pelo contrário, outras abordagens e interpretações devem surgir para o futuro sobre este insigne pedagogo albicastrense. A presente publicação sobre o nosso escolanovista desafia-nos e relança-nos, desde o pas¬sado até hoje, a refletir o futuro do ensino, da escola, do ambiente dentro delas perante a inclusão, a multi e interculturalidade, os problemas escolares do abandono e do insucesso escolar, do papel e ação dos professores, cada vez mais exigente nos contextos formais e não formais da aprendizagem, da flexi¬bilidade do currículo e dos seus conteúdos formativos, etc. Ou seja, a escola deste milénio deve ser uma incubadora pedagógica, um centro de criação para o desenvolvimento de projetos e intervenções pedagógicas, de modo a educar todos os alunos como futuros cidadãos, para uma sociedade para todas as idades, raças e gerações. É nesse espaço escolar onde deve emergir a criatividade e a inovação, o desenvolvimento de competências e as forma¬ções, como êmbolos fundamentais para uma sociedade mais solidária inter¬geracional e mais qualificada ética e profissionalmente.
Câmara Municipal de Castelo Branco; Junta de Freguesia de Castelo Branco; CeiED da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - e FCT; Instituto Politécnico de Castelo Branco; Associação HISCULTEDUCA
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
A (História) Pedagogia e da Psicologia em Portugal, na Europa e na América Latina tem em António Faria de Vasconcelos (1880-1939) um dos mais fervorosos cultores da pedagogia nova e Castelo Branco um dos mais ilustres pensadores, um dos mais devotos e valiosos analistas das questões da educação, da psicotecnia e do ensino. Esta figura escolanovista teve a designação de “Pioneiro”, atribuída por A. Ferriérie, no Prefácio do seu livro L’ École Nouvelle en Belgique (1915). Na verdade, Faria de Vasconcelos integra esse objetivo referido de ser um Pioneiro da Educação Nova, ao cumprir a função de inovador, renovador e promotor pedagógico do ideário do Movimento da Escola Nova, na Eu¬ropa e América Latina, estabelecendo relações entre educadores/pedagogos, associações científicas e instituições de outros países, no intuito da moder¬nização educativa na época (critica à pedagogia tradicional), à pedagogia científica e às novas tendências. Claro está que tiveram muita relevância nesse processo inovador da educação e do sistema escolar, a ida de muitos pedagogos (bolseiros) com estâncias científicas e/ou em visitas de estudo. Neste sentido, convém referir a leva de portugueses que estiveram na Fran¬ça, Bélgica, Suíça, Alemanha, Inglaterra, Áustria, Suécia, Espanha e Itália. Em 2019 celebramos 139 anos do nascimento e 80 anos do seu faleci¬mento. A análise e reflexão ao pensamento vasconceliano não se esgotou na¬quele Ciclo de Colóquios, nem nas homenagens cívicas e públicas (de 1980 e agora em 2019). Pelo contrário, outras abordagens e interpretações devem surgir para o futuro sobre este insigne pedagogo albicastrense. A presente publicação sobre o nosso escolanovista desafia-nos e relança-nos, desde o pas¬sado até hoje, a refletir o futuro do ensino, da escola, do ambiente dentro delas perante a inclusão, a multi e interculturalidade, os problemas escolares do abandono e do insucesso escolar, do papel e ação dos professores, cada vez mais exigente nos contextos formais e não formais da aprendizagem, da flexi¬bilidade do currículo e dos seus conteúdos formativos, etc. Ou seja, a escola deste milénio deve ser uma incubadora pedagógica, um centro de criação para o desenvolvimento de projetos e intervenções pedagógicas, de modo a educar todos os alunos como futuros cidadãos, para uma sociedade para todas as idades, raças e gerações. É nesse espaço escolar onde deve emergir a criatividade e a inovação, o desenvolvimento de competências e as forma¬ções, como êmbolos fundamentais para uma sociedade mais solidária inter¬geracional e mais qualificada ética e profissionalmente.
Câmara Municipal de Castelo Branco; Junta de Freguesia de Castelo Branco; CeiED da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - e FCT; Instituto Politécnico de Castelo Branco; Associação HISCULTEDUCA
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