Life-cycle greenhouse gas emissions of portuguese olive oil
Figueiredo, F.
2013
Type
masterThesis
Creator
Title
A fileira da cereja da Cova da Beira
Contributor
Carvalho, Maria de Lurdes Joanico Santiago Carvalho Martins de
Ramos, António Maria dos Santos
Rodrigues, Ricardo José de Ascensão Gouveia
Ramos, António Maria dos Santos
Rodrigues, Ricardo José de Ascensão Gouveia
Subject
Cereja
Cova da Beira
Fileira
Fruticultura
Produção
Distribuição
Comercialização
Marketing
Consumo
Cova da Beira
Fileira
Fruticultura
Produção
Distribuição
Comercialização
Marketing
Consumo
Date
2013-06-05T16:10:58Z
2013-06-05T16:10:58Z
2013
2012
2013-06-05T16:10:58Z
2013
2012
Description
Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento
dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Fruticultura Integrada.
A Cova da Beira apresenta excelentes condições edafo-climáticas para a cultura da cerejeira, nomeadamente para a produção precoce de cultivares como a Burlat e para a produção tardia como a Saco Cova da Beira. Assim, é natural que a Cova da Beira seja a NUTS III com níveis mais elevados de produção, superfície e produtividade. Apesar de alguns produtores, sobretudo os de menor dimensão, não se terem conseguido adaptar às novas exigências do consumo e enfrentarem constrangimentos na comercialização, os produtores de média e grande dimensão têm investido na reconversão ou plantação de pomares modernos com porta-enxertos e cultivares de maior rentabilidade económica, não tendo grandes dificuldades no escoamento dum produto de qualidade. O presente estudo procurou delinear o percurso da cereja da Cova da Beira desde a produção até ao consumo. Recorrendo a informação de questionários a produtores, fornecedores, UEC (Unidades de Embalamento e Comercialização), retalho organizado e consumidores, foi possível concluir que a comercialização da cereja da Cova da Beira é constituída por dois grandes fluxos comerciais: o circuito comercial tradicional, composto por micro e pequenos produtores, e o circuito comercial organizado, constituído por médios e grandes produtores, OP (Organizações de Produtores) e UEC privadas. A baixa adesão a OP e UEC privadas promove a concorrência entre estas estruturas e os produtores, impedindo não só a obtenção de preços mais altos, sobretudo nas vendas para o MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa) e os hipermercados/supermercados, mas também um maior volume de exportação por não proporcionar quantidades e logística adequadas à procura. Deste modo, a solução para um melhor funcionamento da fileira assenta não só na organização e concentração da produção como também na aposta na certificação dum produto tão valorizado pelo consumidor como é a cereja da Cova da Beira.
A Cova da Beira apresenta excelentes condições edafo-climáticas para a cultura da cerejeira, nomeadamente para a produção precoce de cultivares como a Burlat e para a produção tardia como a Saco Cova da Beira. Assim, é natural que a Cova da Beira seja a NUTS III com níveis mais elevados de produção, superfície e produtividade. Apesar de alguns produtores, sobretudo os de menor dimensão, não se terem conseguido adaptar às novas exigências do consumo e enfrentarem constrangimentos na comercialização, os produtores de média e grande dimensão têm investido na reconversão ou plantação de pomares modernos com porta-enxertos e cultivares de maior rentabilidade económica, não tendo grandes dificuldades no escoamento dum produto de qualidade. O presente estudo procurou delinear o percurso da cereja da Cova da Beira desde a produção até ao consumo. Recorrendo a informação de questionários a produtores, fornecedores, UEC (Unidades de Embalamento e Comercialização), retalho organizado e consumidores, foi possível concluir que a comercialização da cereja da Cova da Beira é constituída por dois grandes fluxos comerciais: o circuito comercial tradicional, composto por micro e pequenos produtores, e o circuito comercial organizado, constituído por médios e grandes produtores, OP (Organizações de Produtores) e UEC privadas. A baixa adesão a OP e UEC privadas promove a concorrência entre estas estruturas e os produtores, impedindo não só a obtenção de preços mais altos, sobretudo nas vendas para o MARL (Mercado Abastecedor da Região de Lisboa) e os hipermercados/supermercados, mas também um maior volume de exportação por não proporcionar quantidades e logística adequadas à procura. Deste modo, a solução para um melhor funcionamento da fileira assenta não só na organização e concentração da produção como também na aposta na certificação dum produto tão valorizado pelo consumidor como é a cereja da Cova da Beira.
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