Desenvolvimentos normativos e propostas para a melhoria do sistema contabilístico
Pires, Amélia Maria Martins
1977
Type
masterThesis
Creator
Publisher
Identifier
SALGUEIRO, Gonçalo David Salvado (2012) - Gestão agro-florestal dos baldios da Serra da Gardunha para a prevenção de incêndios florestais. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD-ROM. Dissertação de Mestrado.
Title
Gestão agro-florestal dos baldios da Serra da Gardunha para a prevenção de incêndios florestais
Contributor
Quinta-Nova, Luís Cláudio de Brito Brandão Guerreiro
Subject
Baldios
Gestão agro-florestal
Incêndio florestal
Prevenção
Gestão agro-florestal
Incêndio florestal
Prevenção
Date
2012-12-14T17:34:55Z
2012-12-14T17:34:55Z
2012
2012-12-14T17:34:55Z
2012
Description
Dissertação apresentada à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco para obtenção do Grau de Mestre em Monitorização de Riscos e Impactos Ambientais.
O presente trabalho é o seguimento de uma dissertação, para obtenção do grau mestre em sistemas de informação geográfica realizada por Soares (2008), intitulada como “Determinação da Aptidão de Uso do Solo Para os Baldios da Serra da Gardunha, com recurso a utilização de um sistema de informação geográfica”. Tem como objetivo apresentar uma proposta de gestão agro-florestal adequada para os baldios relativamente à problemática dos incêndios florestais. A Serra da Gardunha situa-se na região centro de Portugal, formou-se através de um levantamento Horst bastante complexo no qual se repercute a sua fisionomia irregular, topografia abrupta, ou seja, um conjunto de condições geomorfológicas que podem favorecer o desenvolvimento de grandes incêndios. As profundas alterações sócio-económicas, políticas, estruturais e culturais registadas, sobretudo nas últimas décadas do séc. XX, e o respetivo declínio das mudanças no sistema agrário tradicional contribuíram para o aparecimento de vegetação espontânea e espécies não indígenas, com um alto grau de combustibilidade, potenciando assim o risco de incêndio florestal. Perante isto, efetuou-se uma análise diacrónica de uso e da ocupação do solo, com base na carta de Ocupação do Solo (COS), para o período compreendido de 1990 a 2007, confrontando se o tipo de ocupação corresponde às suas aptidões. De seguida, relacionou-se os tipos de gestão dos baldios, ao longo dos últimos anos, com a evolução histórica dos incêndios florestais. Para entender melhor esta realidade analisou-se a área ardida total e o número de ocorrências para o período de 1990 a 2010, elaborou-se um mapa das áreas ardidas bem como uma carta de reincidência que permitiu identificar as áreas mais afetadas pelos incêndios, Torna-se urgente mudar de rumo, apostando sobretudo na prevenção como o pilar essencial para minimização do risco de incêndio, apresentando um modelo de gestão imprescindível e adequado aos recursos naturais através de um planeamento multifuncional e diversificado do uso do solo, que promovam a sustentabilidade ambiental mas também os bens aí produzidos. Os resultados obtidos foram conclusivos, evidenciando a existência de um subaproveitamento destes incultos, tendo como consequências o acréscimo das áreas constituídas por matos, fator que cria um risco potenciador de incêndios florestais. Verificou-se, igualmente, que as condições meteorológicas que antecederam a ocorrência de incêndios florestais foram muito idênticas.
O presente trabalho é o seguimento de uma dissertação, para obtenção do grau mestre em sistemas de informação geográfica realizada por Soares (2008), intitulada como “Determinação da Aptidão de Uso do Solo Para os Baldios da Serra da Gardunha, com recurso a utilização de um sistema de informação geográfica”. Tem como objetivo apresentar uma proposta de gestão agro-florestal adequada para os baldios relativamente à problemática dos incêndios florestais. A Serra da Gardunha situa-se na região centro de Portugal, formou-se através de um levantamento Horst bastante complexo no qual se repercute a sua fisionomia irregular, topografia abrupta, ou seja, um conjunto de condições geomorfológicas que podem favorecer o desenvolvimento de grandes incêndios. As profundas alterações sócio-económicas, políticas, estruturais e culturais registadas, sobretudo nas últimas décadas do séc. XX, e o respetivo declínio das mudanças no sistema agrário tradicional contribuíram para o aparecimento de vegetação espontânea e espécies não indígenas, com um alto grau de combustibilidade, potenciando assim o risco de incêndio florestal. Perante isto, efetuou-se uma análise diacrónica de uso e da ocupação do solo, com base na carta de Ocupação do Solo (COS), para o período compreendido de 1990 a 2007, confrontando se o tipo de ocupação corresponde às suas aptidões. De seguida, relacionou-se os tipos de gestão dos baldios, ao longo dos últimos anos, com a evolução histórica dos incêndios florestais. Para entender melhor esta realidade analisou-se a área ardida total e o número de ocorrências para o período de 1990 a 2010, elaborou-se um mapa das áreas ardidas bem como uma carta de reincidência que permitiu identificar as áreas mais afetadas pelos incêndios, Torna-se urgente mudar de rumo, apostando sobretudo na prevenção como o pilar essencial para minimização do risco de incêndio, apresentando um modelo de gestão imprescindível e adequado aos recursos naturais através de um planeamento multifuncional e diversificado do uso do solo, que promovam a sustentabilidade ambiental mas também os bens aí produzidos. Os resultados obtidos foram conclusivos, evidenciando a existência de um subaproveitamento destes incultos, tendo como consequências o acréscimo das áreas constituídas por matos, fator que cria um risco potenciador de incêndios florestais. Verificou-se, igualmente, que as condições meteorológicas que antecederam a ocorrência de incêndios florestais foram muito idênticas.
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