Transição dos adolescentes para os cuidados no adulto: já será o momento?
Espanha, Ministerio de Educación y Ciencia
Type
masterThesis
Creator
Identifier
MAIA, Carlos Manuel Leitão - Representações sociais sobre as funções que os enfermeiros de um hospital distrital desempenham. Lisboa: UCP. FCH, 1995. 149 f. Dissertação de Mestrado
Title
Representações sociais sobre as funções que os enfermeiros de um hospital distrital desempenham
Subject
Representações sociais
Funções
Enfermeiros
Estigma
Imagem
Funções
Enfermeiros
Estigma
Imagem
Date
2012-05-15T10:21:51Z
2012-05-15T10:21:51Z
1995
2012-05-15T10:21:51Z
1995
Description
Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
Elaborámos um estudo exploratório, descritivo e analítico, que tem como objectivos analisar as representações dos enfermeiros, de um hospital distrital, sobre as funções que desempenham e analisar as estratégias, desses enfermeiros, com vista à autonomia profissional. O instrumento de colheita de dados, questionário, foi aplicado a uma amostra seleccionada pela técnica da amostragem probabilística estratificada, constituída por oitenta enfermeiros. No tratamento dos dados utilizámos medidas de tendência central e de dispersão. Para testar as hipóteses, utilizámos o teste qui-quadrado, o coeficiente de Yule e o teste de diferença entre médias, com α = 0,05. As principais conclusões do estudo foram: - Foi possível analisar as representações dos enfermeiros sobre as funções que desempenham e as estratégias com vista à autonomia profissional - Para 78,75 % a Enfermagem hospitalar não deve privilegiar a dimensão técnica em detrimento da relacional, sendo inclusivamente a dimensão relacional apontada por 80,0 % como factor que distingue a enfermagem das outras profissões de saúde - O desempenho de funções que pertencem a outros grupos profissionais foi referida por 90,0 %, enquanto apenas 10,0 % refere desempenhar exclusivamente as funções atribuídas legalmente - Enquanto 80,0 % refere delegar tarefas menos qualificadas nas auxiliares de acção médica, 20,0 % refere não o fazer - Os factores que mais podem contribuir para a autonomia da profissão, são, por ordem de preferência: definição do Estatuto Profissional (18,75%); criação da Ordem dos Enfermeiros (13, 75%); utilização do Processo de Enfermagem (12,5%); desenvolvimento da Investigação em Enfermagem (11,25%); delegação de tarefas menos qualificadas (11,25%); desempenho exclusivo das funções de Enfermagem (10,0 %); melhorar formação académica (10,0%); maior rigor na escolha dos responsáveis (6,25 %); maior união de classe (6,25 %) - Os enfermeiros que trabalham em serviços que prestam cuidados especializados revelam maior satisfação profissional - O reconhecimento social da profissão é baixo para 72,5 %, razoável para 26,25% e alto para 1,25 %. - Os enfermeiros com habilitações académicas mais elevadas são os que acham que a integração no Ensino Superior Politécnico aumentou o prestígio social da profissão - A existência de vários modelos teóricos é considerada benéfica para a profissão por 66,25% e prejudicial por 33,75 % - Os enfermeiros mais jovens são os que consideram benéfica para a profissão a existência de vários modelos teóricos
Elaborámos um estudo exploratório, descritivo e analítico, que tem como objectivos analisar as representações dos enfermeiros, de um hospital distrital, sobre as funções que desempenham e analisar as estratégias, desses enfermeiros, com vista à autonomia profissional. O instrumento de colheita de dados, questionário, foi aplicado a uma amostra seleccionada pela técnica da amostragem probabilística estratificada, constituída por oitenta enfermeiros. No tratamento dos dados utilizámos medidas de tendência central e de dispersão. Para testar as hipóteses, utilizámos o teste qui-quadrado, o coeficiente de Yule e o teste de diferença entre médias, com α = 0,05. As principais conclusões do estudo foram: - Foi possível analisar as representações dos enfermeiros sobre as funções que desempenham e as estratégias com vista à autonomia profissional - Para 78,75 % a Enfermagem hospitalar não deve privilegiar a dimensão técnica em detrimento da relacional, sendo inclusivamente a dimensão relacional apontada por 80,0 % como factor que distingue a enfermagem das outras profissões de saúde - O desempenho de funções que pertencem a outros grupos profissionais foi referida por 90,0 %, enquanto apenas 10,0 % refere desempenhar exclusivamente as funções atribuídas legalmente - Enquanto 80,0 % refere delegar tarefas menos qualificadas nas auxiliares de acção médica, 20,0 % refere não o fazer - Os factores que mais podem contribuir para a autonomia da profissão, são, por ordem de preferência: definição do Estatuto Profissional (18,75%); criação da Ordem dos Enfermeiros (13, 75%); utilização do Processo de Enfermagem (12,5%); desenvolvimento da Investigação em Enfermagem (11,25%); delegação de tarefas menos qualificadas (11,25%); desempenho exclusivo das funções de Enfermagem (10,0 %); melhorar formação académica (10,0%); maior rigor na escolha dos responsáveis (6,25 %); maior união de classe (6,25 %) - Os enfermeiros que trabalham em serviços que prestam cuidados especializados revelam maior satisfação profissional - O reconhecimento social da profissão é baixo para 72,5 %, razoável para 26,25% e alto para 1,25 %. - Os enfermeiros com habilitações académicas mais elevadas são os que acham que a integração no Ensino Superior Politécnico aumentou o prestígio social da profissão - A existência de vários modelos teóricos é considerada benéfica para a profissão por 66,25% e prejudicial por 33,75 % - Os enfermeiros mais jovens são os que consideram benéfica para a profissão a existência de vários modelos teóricos
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