Aventura no país da matemática
Alcock, Leslie
1992
Type
masterThesis
Identifier
LOURO, Maria Terezinha Lopes Cristóvão (2011) - O pensamento algébrico em crianças com necessidades educativas especias – Um estudo de caso. Castelo Branco. Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco. 234 f. Dissertação de Mestrado.
Title
O pensamento algébrico em crianças com necessidades educativas especias : um estudo de caso
Subject
Pensamento algébrico
Necessidades Educativas Especiais
Tarefas matemáticas
Necessidades Educativas Especiais
Tarefas matemáticas
Date
2012-02-20T14:46:34Z
2012-02-20T14:46:34Z
2011-07
2012-02-20T14:46:34Z
2011-07
Description
Dissertação apresentada ao Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Educação Especial Domínio Cognitivo e Motor – 2008/2009.
A resolução de problemas constitui uma capacidade matemática fundamental e simultaneamente uma abordagem privilegiada para a aprendizagem de diversos conceitos, representações e procedimentos matemáticos. É, por isso, preocupante o insucesso apresentado, por vezes, pelos nossos alunos, no que se refere à resolução de problemas, tanto nas aulas de Matemática como em estudos de avaliação nacionais e internacionais. As tarefas que envolvem a exploração de padrões proporcionam um maior envolvimento dos alunos na actividade matemática, promovendo a utilização de um raciocínio organizado, baseado na formulação e teste de conjecturas, na generalização e na argumentação, o que pode contribuir para que melhorem não só a sua capacidade de resolver situações problemáticas, como também desenvolvam competências a nível de outras áreas. Por isso, é fundamental que na resolução destas tarefas, levemos os alunos a desenvolver um raciocínio flexível, tornando-os capazes de compreender e exprimirem o seu pensamento, isto é saber porque fazem. Neste sentido, o presente estudo pretende compreender em que medida a realização de tarefas com padrões de repetição e de crescimento contribuem para o desenvolvimento do pensamento algébrico em crianças com N.E.E. Para substanciar a investigação utilizou-se uma metodologia de natureza descritiva - interpretativa, baseada na observação sistemática e na recolha e análise de tarefas/fichas. O estudo de carácter longitudinal foi desenvolvido durante 6 meses, durante o ano lectivo 2010/2011 com três alunos, um dos quais a beneficiar de Educação Especial e a frequentarem o terceiro ano de escolaridade. Como principais fontes de recolha de dados privilegiou-se as folhas de resolução das tarefas exploradas e das provas implementadas, no início e no final da observação, as entrevistas realizadas aos alunos - caso, relatórios e alguns documentos cedidos pela Escola. A análise dos dados permitiu verificar que tarefas centradas na exploração de padrões conduziram os alunos ao desenvolvimento do pensamento algébrico e, por conseguinte, ao desenvolvimento da sua capacidade de generalização. Identificou-se que há alguns factores que podem condicionar a resolução das tarefas por parte dos alunos e potenciar o surgimento de algumas dificuldades. Os resultados do estudo revelam ainda que o registo em tabelas foi útil sempre que os alunos tinham que generalizar. Revelaram algumas dificuldades no recurso a linguagem apropriada para a descrição de regras e sempre que tinham que explicar porque é que faziam desta ou daquela maneira. Em termos gerais, a comparação dos resultados da prova inicial e da prova final permitiram concluir que houve uma evolução significativa no desempenho dos alunos ao nível dos padrões de repetição e de crescimento, através de tarefas matemáticas na sala de aula.
A resolução de problemas constitui uma capacidade matemática fundamental e simultaneamente uma abordagem privilegiada para a aprendizagem de diversos conceitos, representações e procedimentos matemáticos. É, por isso, preocupante o insucesso apresentado, por vezes, pelos nossos alunos, no que se refere à resolução de problemas, tanto nas aulas de Matemática como em estudos de avaliação nacionais e internacionais. As tarefas que envolvem a exploração de padrões proporcionam um maior envolvimento dos alunos na actividade matemática, promovendo a utilização de um raciocínio organizado, baseado na formulação e teste de conjecturas, na generalização e na argumentação, o que pode contribuir para que melhorem não só a sua capacidade de resolver situações problemáticas, como também desenvolvam competências a nível de outras áreas. Por isso, é fundamental que na resolução destas tarefas, levemos os alunos a desenvolver um raciocínio flexível, tornando-os capazes de compreender e exprimirem o seu pensamento, isto é saber porque fazem. Neste sentido, o presente estudo pretende compreender em que medida a realização de tarefas com padrões de repetição e de crescimento contribuem para o desenvolvimento do pensamento algébrico em crianças com N.E.E. Para substanciar a investigação utilizou-se uma metodologia de natureza descritiva - interpretativa, baseada na observação sistemática e na recolha e análise de tarefas/fichas. O estudo de carácter longitudinal foi desenvolvido durante 6 meses, durante o ano lectivo 2010/2011 com três alunos, um dos quais a beneficiar de Educação Especial e a frequentarem o terceiro ano de escolaridade. Como principais fontes de recolha de dados privilegiou-se as folhas de resolução das tarefas exploradas e das provas implementadas, no início e no final da observação, as entrevistas realizadas aos alunos - caso, relatórios e alguns documentos cedidos pela Escola. A análise dos dados permitiu verificar que tarefas centradas na exploração de padrões conduziram os alunos ao desenvolvimento do pensamento algébrico e, por conseguinte, ao desenvolvimento da sua capacidade de generalização. Identificou-se que há alguns factores que podem condicionar a resolução das tarefas por parte dos alunos e potenciar o surgimento de algumas dificuldades. Os resultados do estudo revelam ainda que o registo em tabelas foi útil sempre que os alunos tinham que generalizar. Revelaram algumas dificuldades no recurso a linguagem apropriada para a descrição de regras e sempre que tinham que explicar porque é que faziam desta ou daquela maneira. Em termos gerais, a comparação dos resultados da prova inicial e da prova final permitiram concluir que houve uma evolução significativa no desempenho dos alunos ao nível dos padrões de repetição e de crescimento, através de tarefas matemáticas na sala de aula.
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