O recém-nascido com sépis na unidade de cuidados intensivos neonatais
Gomes, Ana Cristina de Nóbrega Machado
Type
conferenceObject
Publisher
Identifier
MELO-ABREU, J.P. [et al.] (2011) - Estudo preliminar dos efeitos do aquecimento global sobre a floração da oliveira em Portugal. In Simpósio Nacional de Olivicultura, 5, Santarém, 24-26, Setembro 2009 - Actas Portuguesas de Horticultura. N.º 14, p. 31-38.
Title
Estudo preliminar dos efeitos do aquecimento global sobre a floração da oliveira em Portugal
Subject
Olea europaea
Necessidade de frio
Tempo térmico
Dormência
Aquecimento global
Necessidade de frio
Tempo térmico
Dormência
Aquecimento global
Date
2011-12-16T13:00:54Z
2011-12-16T13:00:54Z
2011
2011-12-16T13:00:54Z
2011
Description
O desenvolvimento fenológico da oliveira é importante para estudar a sua adaptabilidade, para a gestão e para a modelação do crescimento e produção do olival. No entanto, muitos estudos que prevêem a data de floração da oliveira não consideram as necessidades de frio, que são baixas, mas que podem não ser satisfeitas, em alguns anos, em climas mais amenos ou quando o aquecimento global se faz sentir.
Em estudo anterior De Melo-Abreu et al. (2004) desenvolveu-se um modelo que permite prever a data de floração de algumas cultivares. Trata-se de um modelo em duas fases. Na primeira, acumulam-se unidades de frio segundo um modelo que tem quatro parâmetros. A segunda, simula a forçagem dos gomos florais, utilizando a soma de temperaturas acima da temperatura base. Verificou-se também que os parâmetros do modelo de acumulação de frio, excepto a soma das unidades de frio, são conservativos para todas as cultivares estudadas. Utilizou-se um algoritmo especialmente desenvolvido para determinar a soma de unidades de frio necessárias para a quebra da dormência dos gomos florais e a soma de temperatura correspondente à fase de forçagem. O modelo assim calibrado é utilizado para prever o impacto do aquecimento global nas datas de floração das oliveiras ‘Arbequina’, ‘Gordal’, ‘Hojiblanca’, ‘Manzanilla’, ‘Moraiolo’, ‘Picual’ e ‘Verdial’ para quatro localizações representativas das principais regiões olivícolas portuguesas.
O tempo presente foi representado por séries de 19 a 30 anos de temperaturas máximas e mínimas diárias (Cen0). Criaram-se três cenários de alteração climática consubstanciados por aumentos da temperatura em 1°C (Cen1), 2°C (Cen2) e 3°C (Cen3), tanto nas máximas como nas mínimas.
Em Vila Real, as projecções indicam avanços crescentes da data de floração, de 11 a 12 dias no Cen1 até 33 a 37 dias no Cen3. Em Castelo Branco, as projecções indicam avanços crescentes da data de floração, indo de 11 a 13 dias no Cenl até 23 a 36 dias no Cen3. Em ambas as localizações, não se prevêem florações anormais ou inexistentes devido à falta de frio.
Em Beja, as projecções indicam que os avanços entre os Cen1 e Cen2 são modestos, que a ‘Moraiolo’ não tem uma floração normal no Cen2 e que todas as cultivares estudadas têm anos com florações anormais ou inexistentes no Cen3.
Em Faro, existem atrasos muito grandes na floração em todos os cenários, não havendo floração normal em muitos anos. No Cen3, as projecções indicam que as florações seriam anormais ou inexistentes em quase todos os anos.
Os resultados obtidos permitem assistir o olivicultor na decisão de incluir ou não algumas cultivares em novos olivais.
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openAccess
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