Monte das Areias : acompanhamento da gestão diária de uma exploração agropecuária
Soares, Adelaide Sofia Neves
2017
Estado nutricional, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em crianças do 1.º, 2.º e 3.º ciclos: que relação?
Type
report
Publisher
Identifier
MAGINA, Rute Alexandra dos Santos (2012) - Estado nutricional, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em crianças do 1.º, 2.º e 3.º ciclos: que relação?. Castelo Branco : IPCB. ESA. 1 CD-ROM. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Nutrição Humana e Qualidade Alimentar.
Title
Estado nutricional, práticas alimentares e conhecimentos de nutrição em crianças do 1.º, 2.º e 3.º ciclos: que relação?
Contributor
João, Dina Raquel Fernandes
Subject
Educação alimentar
Crianças
Adolescentes
Estado nutricional
Hábitos alimentares
Crianças
Adolescentes
Estado nutricional
Hábitos alimentares
Date
2012-12-21T15:03:11Z
2012-12-21T15:03:11Z
2012
2012-12-21T15:03:11Z
2012
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-27384TFCNHQA.
A educação alimentar é essencial ao bom desenvolvimento das crianças e adolescentes, na medida em que previne doenças e contribui para o bem estar dos indivíduos. É necessário criar bons hábitos alimentares para que as crianças e adolescentes que possuem um peso normal consigam mantê-lo à medida que crescem e para que as crianças e adolescentes que não possuem um peso adequado o consigam melhorar. Com o presente estudo, pretendeu-se, avaliar o estado nutricional (EN) das (104) crianças e (257) adolescentes dos 1º, 2º e 3º ciclos da Escola Cidade de Castelo Branco e da Escola do 1º ciclo da Boa Esperança, com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos, estudar a associação entre o mesmo e as práticas alimentares dos indivíduos e estudar uma possível relação da prevalência da obesidade com os conhecimentos em nutrição dos alunos e a escolaridade dos seus pais. Foi realizada uma avaliação do EN dos indivíduos, tendo a classificação sido feita através das tabelas de percentil do Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade da Organização Mundial de Saúde (OMS) (2007), com a medição do seu peso e altura e do posterior cálculo do IMC. Todos os dados foram tratados no programa de análise estatística IBM Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 para Windows (SPSS Inc, Chicago, USA 2011) de onde se obtiveram os resultados. Na avaliação do EN, foi possível perceber, quanto às crianças, que 1,9% (n=2) dos indivíduos estavam em estado de magreza, 75% (n=78) dos indivíduos apresentavam um EN normal, 18,3% (n=19) apresentavam excesso de peso e 4,8% (n=5) eram obesos. Quanto aos adolescentes, verificou-se que 2,7% (n=7) dos indivíduos estavam em estado de magreza, 78,6% (n=202) dos indivíduos apresentavam um EN normal, 14,8% (n=38) apresentavam excesso de peso e 3,9% (n=10) eram obesos. Verificaram-se diferenças com significância estatística entre o EN das crianças e o seu consumo de hortícolas (p=0,02), em que um maior consumo estava relacionado com uma menor prevalência de obesidade e, quanto às relações entre o EN dos indivíduos e os seus conhecimentos sobre nutrição e alimentação e entre o EN dos indivíduos e a escolaridade do seu encarregado de educação, não se verificaram diferenças com significância estatística. Não obstante os resultados obtidos, a educação alimentar é de grande importância nas crianças e adolescentes, sendo necessário educar no sentido não só de dizer o que comer mas também explicar o porquê e as implicações desse consumo na promoção da saúde e na prevenção da doença, contribuindo-se para a instalação de hábitos alimentares saudáveis.
A educação alimentar é essencial ao bom desenvolvimento das crianças e adolescentes, na medida em que previne doenças e contribui para o bem estar dos indivíduos. É necessário criar bons hábitos alimentares para que as crianças e adolescentes que possuem um peso normal consigam mantê-lo à medida que crescem e para que as crianças e adolescentes que não possuem um peso adequado o consigam melhorar. Com o presente estudo, pretendeu-se, avaliar o estado nutricional (EN) das (104) crianças e (257) adolescentes dos 1º, 2º e 3º ciclos da Escola Cidade de Castelo Branco e da Escola do 1º ciclo da Boa Esperança, com idades compreendidas entre os 6 e os 16 anos, estudar a associação entre o mesmo e as práticas alimentares dos indivíduos e estudar uma possível relação da prevalência da obesidade com os conhecimentos em nutrição dos alunos e a escolaridade dos seus pais. Foi realizada uma avaliação do EN dos indivíduos, tendo a classificação sido feita através das tabelas de percentil do Índice de Massa Corporal (IMC) para a idade da Organização Mundial de Saúde (OMS) (2007), com a medição do seu peso e altura e do posterior cálculo do IMC. Todos os dados foram tratados no programa de análise estatística IBM Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0 para Windows (SPSS Inc, Chicago, USA 2011) de onde se obtiveram os resultados. Na avaliação do EN, foi possível perceber, quanto às crianças, que 1,9% (n=2) dos indivíduos estavam em estado de magreza, 75% (n=78) dos indivíduos apresentavam um EN normal, 18,3% (n=19) apresentavam excesso de peso e 4,8% (n=5) eram obesos. Quanto aos adolescentes, verificou-se que 2,7% (n=7) dos indivíduos estavam em estado de magreza, 78,6% (n=202) dos indivíduos apresentavam um EN normal, 14,8% (n=38) apresentavam excesso de peso e 3,9% (n=10) eram obesos. Verificaram-se diferenças com significância estatística entre o EN das crianças e o seu consumo de hortícolas (p=0,02), em que um maior consumo estava relacionado com uma menor prevalência de obesidade e, quanto às relações entre o EN dos indivíduos e os seus conhecimentos sobre nutrição e alimentação e entre o EN dos indivíduos e a escolaridade do seu encarregado de educação, não se verificaram diferenças com significância estatística. Não obstante os resultados obtidos, a educação alimentar é de grande importância nas crianças e adolescentes, sendo necessário educar no sentido não só de dizer o que comer mas também explicar o porquê e as implicações desse consumo na promoção da saúde e na prevenção da doença, contribuindo-se para a instalação de hábitos alimentares saudáveis.
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