Manual do contribuinte
Lencastre, Pedro
1934
Type
report
Creator
Publisher
Identifier
LOPES, Vera Lúcia Oliveira (2008) - Elaboração e acompanhamento do projecto de licenciamento de uma melaria. Castelo Branco. IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia Biológica e Alimentar.
Title
Elaboração e acompanhamento do projecto de licenciamento de uma melaria
Contributor
Videira, Mário Rui
Andrade, Carlos de Sousa Coutinho Rebello de
Andrade, Carlos de Sousa Coutinho Rebello de
Subject
Mel
Produção de mel
Controlo de qualidade
Apicultura
Produção de mel
Controlo de qualidade
Apicultura
Date
2015-08-04T14:39:06Z
2015-08-04T14:39:06Z
2008
2015-08-04T14:39:06Z
2008
Format
application/pdf
Description
Relatório do Trabalho de Fim de Curso em Engenharia Biológica e Alimentar apresentado à Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco, do qual só está disponível o resumo.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-26077TFCEBA.
A apicultura pode ser considerada como uma das mais interessantes, produtivas e úteis indústrias caseiras quando se lhe é retirado todo o seu proveito. Em primeiro lugar e para que a apicultura se possa transformar realmente numa próspera actividade, o apicultor tem que conhecer profundamente os costumes das abelhas e tratá-las com inteligência. O ciclo de vida das abelhas, em tudo se pode comparar a uma vida em sociedade, em que cada elemento do enxame tem uma função própria, bem determinada e que cumpre rigorosamente. A responsável pela vida, e aumento da população da colmeia, é a rainha, que é a única fêmea fecundada e que possui maiores dimensões que as restantes abelhas. Os zângãos não têm, no enxame, outra função senão a de aquecer a colmeia e assegurar a continuidade da espécie pela fecundação da rainha. As outras abelhas, que compõem a colmeia, também denominadas por obreiras, são de corpo mais pequeno e maior de cérebro, dividem-se em grupos distintos conforme as idades, cada um com a sua actividade própria. As obreiras podem voar até um raio de três a cinco quilómetros, para colherem os diferentes elementos que necessitam para produzirem o mel. O aconselhável para um apicultor é, ter o mais perto possível dos seus apiários, fontes de matéria-prima. O mel pode ser fabricado a partir de néctar de flores e/ou de melada (substâncias exsudadas pelas folhas de certas plantas e insectos). O aspecto, aroma e sabor do mel, dependem também da qualidade dos néctares. A recolha de mel faz-se, em geral uma vez por ano, em Junho. É uma operação que requer muita perícia e material apropriado, pois um mel é um produto grande susceptibilidade a se deteriorar. Produtos como geleia real, apitoxina, cera, pólen, própolis, também se obtêm da actividade apícola e podem ser uma boa fonte de rendimento para o apicultor, embora em Portugal, esta actividade paralela à recolha de mel ainda seja reduzida. Hoje em dia a legislação portuguesa, bem como a comunitária, está bem retratada na actividade apícola, sendo toda a fileira abrangida por vários decretos-lei e regulamentos. Com a criação de legislação para a produção e comercialização de mel, que restringem a venda dos pequenos produtores a mapas distritais, ouve a necessidade de se criarem cooperativa e associações, que podem certificar e garantir a máxima qualidade do mel produzido para ser vendido tanto em Portugal, como na União Europeia. A Meltagus, Associação de Apicultores do Parque Nacional do Tejo Internacional, foi criada com a finalidade que quebrar o vazio que havia na zona de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, em relação a apicultores e sua representação. Dos apicultores abrangidos pela associação, poucos são os que tem uma unidade de produção primária, que lhe permite a extracção de mel e venda no local ou distrito. For este motivo, um dos objectivos da associação é construir uma melaria, que pode-se assim juntar o mel da região e vende-lo em todo o país. Após os vários passos do licenciamento e construção, a melaria iria ter um laboratório que permitisse efectuar as análises ao mel dos apicultores da região. Análise de resíduos, analises físico-químicas e microbiológicas. Foi neste sentido, que se definiu como objectivo principal deste estágio, o processo de obtenção do licenciamento para construção da melaria da associação Meltagus, na zona industrial de Castelo Branco, obtenção de fundos nacionais e europeus para a construção da mesma. Por fim, a elaboração de análises ao mel que se iria recolher das explorações de apicultores associados. Para se conseguir a construção seria necessário o terreno cedido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, autorização pela entidade representante do Ministério da Agricultura na cidade para construção de uma indústria do Tipo IV. Como o controlo veterinário é um importante passo para o licenciamento, era necessário comunicar várias vezes com a Direcção de Intervenção Veterinária de Castelo Branco, para obter esclarecimento e obter mais tarde um número de controlo veterinário. As análises seriam realizadas para controlo do mel, e seria recolhido durante a cresta ou depois desta. Este controlo para além de ser feito pela técnica da Meltagus, é feito também de forma aleatória pela Direcção de Intervenção Veterinária.
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-26077TFCEBA.
A apicultura pode ser considerada como uma das mais interessantes, produtivas e úteis indústrias caseiras quando se lhe é retirado todo o seu proveito. Em primeiro lugar e para que a apicultura se possa transformar realmente numa próspera actividade, o apicultor tem que conhecer profundamente os costumes das abelhas e tratá-las com inteligência. O ciclo de vida das abelhas, em tudo se pode comparar a uma vida em sociedade, em que cada elemento do enxame tem uma função própria, bem determinada e que cumpre rigorosamente. A responsável pela vida, e aumento da população da colmeia, é a rainha, que é a única fêmea fecundada e que possui maiores dimensões que as restantes abelhas. Os zângãos não têm, no enxame, outra função senão a de aquecer a colmeia e assegurar a continuidade da espécie pela fecundação da rainha. As outras abelhas, que compõem a colmeia, também denominadas por obreiras, são de corpo mais pequeno e maior de cérebro, dividem-se em grupos distintos conforme as idades, cada um com a sua actividade própria. As obreiras podem voar até um raio de três a cinco quilómetros, para colherem os diferentes elementos que necessitam para produzirem o mel. O aconselhável para um apicultor é, ter o mais perto possível dos seus apiários, fontes de matéria-prima. O mel pode ser fabricado a partir de néctar de flores e/ou de melada (substâncias exsudadas pelas folhas de certas plantas e insectos). O aspecto, aroma e sabor do mel, dependem também da qualidade dos néctares. A recolha de mel faz-se, em geral uma vez por ano, em Junho. É uma operação que requer muita perícia e material apropriado, pois um mel é um produto grande susceptibilidade a se deteriorar. Produtos como geleia real, apitoxina, cera, pólen, própolis, também se obtêm da actividade apícola e podem ser uma boa fonte de rendimento para o apicultor, embora em Portugal, esta actividade paralela à recolha de mel ainda seja reduzida. Hoje em dia a legislação portuguesa, bem como a comunitária, está bem retratada na actividade apícola, sendo toda a fileira abrangida por vários decretos-lei e regulamentos. Com a criação de legislação para a produção e comercialização de mel, que restringem a venda dos pequenos produtores a mapas distritais, ouve a necessidade de se criarem cooperativa e associações, que podem certificar e garantir a máxima qualidade do mel produzido para ser vendido tanto em Portugal, como na União Europeia. A Meltagus, Associação de Apicultores do Parque Nacional do Tejo Internacional, foi criada com a finalidade que quebrar o vazio que havia na zona de Castelo Branco, Idanha-a-Nova e Vila Velha de Ródão, em relação a apicultores e sua representação. Dos apicultores abrangidos pela associação, poucos são os que tem uma unidade de produção primária, que lhe permite a extracção de mel e venda no local ou distrito. For este motivo, um dos objectivos da associação é construir uma melaria, que pode-se assim juntar o mel da região e vende-lo em todo o país. Após os vários passos do licenciamento e construção, a melaria iria ter um laboratório que permitisse efectuar as análises ao mel dos apicultores da região. Análise de resíduos, analises físico-químicas e microbiológicas. Foi neste sentido, que se definiu como objectivo principal deste estágio, o processo de obtenção do licenciamento para construção da melaria da associação Meltagus, na zona industrial de Castelo Branco, obtenção de fundos nacionais e europeus para a construção da mesma. Por fim, a elaboração de análises ao mel que se iria recolher das explorações de apicultores associados. Para se conseguir a construção seria necessário o terreno cedido pela Câmara Municipal de Castelo Branco, autorização pela entidade representante do Ministério da Agricultura na cidade para construção de uma indústria do Tipo IV. Como o controlo veterinário é um importante passo para o licenciamento, era necessário comunicar várias vezes com a Direcção de Intervenção Veterinária de Castelo Branco, para obter esclarecimento e obter mais tarde um número de controlo veterinário. As análises seriam realizadas para controlo do mel, e seria recolhido durante a cresta ou depois desta. Este controlo para além de ser feito pela técnica da Meltagus, é feito também de forma aleatória pela Direcção de Intervenção Veterinária.
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