Álcool, entre o gosto e o desgosto, o drama portugês
Pinto, Augusto F. P. Pinto
Indução e sincronização do cio em ovinos da raça Merino da Beira Baixa
Type
report
Creator
Identifier
PEREIRA, Natalina Maria de Jesus (1993) - Indução e sincronização do cio em ovinos da raça Merino da Beira Baixa. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Indução e sincronização do cio em ovinos da raça Merino da Beira Baixa
Contributor
Andrade, Vergílio António Pinto de
Rodrigues, João Pedro Várzea
Rodrigues, João Pedro Várzea
Date
2014-12-24T00:41:57Z
2014-12-24T00:41:57Z
1993
2014-12-24T00:41:57Z
1993
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-13417TFCPAN.
A actividade reprodutiva da ovelha é regulada pela modificação do fotoperíodo. A melatonina produzida na epífise é a tradutora da informação fotoperiódica sendo secretada de modo pulsátil segundo um ritmo circadiano e as taxas mais elevadas são observadas durante a noite. Através do tratamento com melatonina, que é uma indolamina produzida na glândula pineal consegue-se induzir a actividade cíclica. Com este ensaio pretendemos obter alguns resultados reprodutivos acerca do efeito da melatonina sobre as ovelhas da raça Merino da Beira Baixa na região de Castelo Branco (39º 49’N), quando aplicada numa fase de menor actividade reprodutiva (Primavera). Para tal comparamos em termos de parâmetros reprodutivos três grupos de ovelhas: grupo 1 submetido à indução de cios com implantes de melatonina Regulin colocados por via subcutânea em Março; grupo 2 submetido à indução e sincronização de cios com melatonina e progestagéneos; e um terceiro grupo sem tratamentos (testemunha). Na Taxa de Fertilidade aparente verifica-se diferenças significativas entre os resultados do grupo 1 em relação aos grupos 2 e 3 (18.8% vs 65% e 82.4%). O grupo 1 apresenta um Taxa de Prolificidade superior à do grupo 2 e 3 (133.3% e 130.8% vs 100.0%) verificando-se diferenças significativas entre os grupos 2 e 3. No que respeita á Taxa de Fecundidade observamos que o grupo 1 apresenta o resultado mais baixo dos três grupos, e o grupo 2 o mais alto, apesar de não existirem diferenças significativas entre os grupos 2 e 3 (25% vs 85% e 82.4%). O número de borregos vivos ao parto foi de 100.0% para os grupos 1 e 3 e de 94.1% no grupo 2 (já que a Taxa de Mortalidade representou 5.9% para este grupo, enquanto para os grupos 1 e 3 foi nula) e ao desmame é de 100% em todos os grupos. Verifica-se que a Produtividade Numérica nos três grupos foi a mesma aos 45 e 60 dias, sendo o resultado mais elevado no grupo 3 (82.4%) e o mais baixo no grupo 1 (25%). A Produtividade Ponderal foi de 2.7 kg e 3.3 kg no grupo 1 e de 9.6 kg e 11.4 kg no grupo 3, aos 45 e 60 dias, respectivamente. Os resultados obtidos foram baixos e é necessária a repetição da parte prática para serem conclusivos. A sensibilidade desta raça à melatonina sob estas condições climáticas será semelhante à de outras raças mediterrânicas uma vez que têm o período de anestro muito curto, não sendo de esperar bons resultados.
A actividade reprodutiva da ovelha é regulada pela modificação do fotoperíodo. A melatonina produzida na epífise é a tradutora da informação fotoperiódica sendo secretada de modo pulsátil segundo um ritmo circadiano e as taxas mais elevadas são observadas durante a noite. Através do tratamento com melatonina, que é uma indolamina produzida na glândula pineal consegue-se induzir a actividade cíclica. Com este ensaio pretendemos obter alguns resultados reprodutivos acerca do efeito da melatonina sobre as ovelhas da raça Merino da Beira Baixa na região de Castelo Branco (39º 49’N), quando aplicada numa fase de menor actividade reprodutiva (Primavera). Para tal comparamos em termos de parâmetros reprodutivos três grupos de ovelhas: grupo 1 submetido à indução de cios com implantes de melatonina Regulin colocados por via subcutânea em Março; grupo 2 submetido à indução e sincronização de cios com melatonina e progestagéneos; e um terceiro grupo sem tratamentos (testemunha). Na Taxa de Fertilidade aparente verifica-se diferenças significativas entre os resultados do grupo 1 em relação aos grupos 2 e 3 (18.8% vs 65% e 82.4%). O grupo 1 apresenta um Taxa de Prolificidade superior à do grupo 2 e 3 (133.3% e 130.8% vs 100.0%) verificando-se diferenças significativas entre os grupos 2 e 3. No que respeita á Taxa de Fecundidade observamos que o grupo 1 apresenta o resultado mais baixo dos três grupos, e o grupo 2 o mais alto, apesar de não existirem diferenças significativas entre os grupos 2 e 3 (25% vs 85% e 82.4%). O número de borregos vivos ao parto foi de 100.0% para os grupos 1 e 3 e de 94.1% no grupo 2 (já que a Taxa de Mortalidade representou 5.9% para este grupo, enquanto para os grupos 1 e 3 foi nula) e ao desmame é de 100% em todos os grupos. Verifica-se que a Produtividade Numérica nos três grupos foi a mesma aos 45 e 60 dias, sendo o resultado mais elevado no grupo 3 (82.4%) e o mais baixo no grupo 1 (25%). A Produtividade Ponderal foi de 2.7 kg e 3.3 kg no grupo 1 e de 9.6 kg e 11.4 kg no grupo 3, aos 45 e 60 dias, respectivamente. Os resultados obtidos foram baixos e é necessária a repetição da parte prática para serem conclusivos. A sensibilidade desta raça à melatonina sob estas condições climáticas será semelhante à de outras raças mediterrânicas uma vez que têm o período de anestro muito curto, não sendo de esperar bons resultados.
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