Dinâmicas territoriais de inovação
Santos, Domingos Fernando da Cunha
2003
Type
report
Creator
Identifier
MARQUES, Maria Rosalina F. S. (1991) - Caracterização e estudo do queijo de Castelo Branco em três queijeiras da sub-região demarcada. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Caracterização e estudo do queijo de Castelo Branco em três queijeiras da sub-região demarcada
Contributor
Andrade, Vergílio António Pinto de
Date
2014-12-24T00:36:08Z
2014-12-24T00:36:08Z
1991
2014-12-24T00:36:08Z
1991
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-12096TFCPAN.
No Distrito de Castelo Branco a exp1oração de ovinos é a sustentação económica da lavoura da região. Por razões de poupança e por tradição é a exploração do leite e produção de queijo, a que maior êxito tem tido até hoje na zona. O interesse regional justifica plenamente o desenvolvimento de acções, que defendam e promovam a alta qualidade dos queijos, aqui produzidos. A normalização dos queijos e a demarcação da área da sua produção, indicam quais as características que um determinado tipo de queijo deve reunir, pois são instrumentos indispensáveis à defesa e promoção dos mesmos. Foi necessário fazê-lo, devido à entrada de Portugal no Mercado Comum Europeu, pois poderia haver “invasão” de queijos produzidos em França, Dinamarca, Holanda, etc., com as nossas designações (Vieira e Robalo, 1987). Os queijos tradicionais de ovelha são produtos, que se forem convenientemente valorizados e protegidos, poderão concorrer com os queijos estrangeiros de alta qualidade e, que irão aparecer em quantidade no nosso mercado interno (Silva, 1986). Assim, este trabalho no final do curso tem como objectivo principal, o contribuir para o estudo da tecnologia do queijo à “ovelheira” de Castelo Branco e das suas características físicas, químicas e microbiológicas. Pode dizer-se que este queijo é muito exigente em termos de cura, requerendo baixas temperaturas e altas humidades relativas. A área demarcada deste queijo que está perfeitamente definida, não é tão pequena, que não permita satisfazer uma possível exportação, ainda assim não é demasiado alargada o que nesse caso poderia dar origem a produtos incaracterísticos, de inferior qualidade, consequentemente com classificações baixas por parte da entidade certificadora, com os respectivos prejuízos económicos para a produção. Deverá ser tanto quanto possível homogénea no que se refere a condições climatéricas, solos e pastagens. Para a realização deste breve trabalho, com base no estudo do queijo à ”ovelheira” de Castelo Branco, foram assistidas por nós, três queijeiras situadas na Zona Demarcada dos queijos da Beira Baixa. A queijeira número 1 que visitámos é do Sr. Francisco Amaro Lopes, situada em Alcains; a número 2 do Sr. Simão Lopes, também de Alcains e a número 3 do Sr. Rui Rolão Preto, localizada em Soalheira. A componente prática do trabalho de estágio teve início em 90/04/05 e terminou em 90/06/12.
No Distrito de Castelo Branco a exp1oração de ovinos é a sustentação económica da lavoura da região. Por razões de poupança e por tradição é a exploração do leite e produção de queijo, a que maior êxito tem tido até hoje na zona. O interesse regional justifica plenamente o desenvolvimento de acções, que defendam e promovam a alta qualidade dos queijos, aqui produzidos. A normalização dos queijos e a demarcação da área da sua produção, indicam quais as características que um determinado tipo de queijo deve reunir, pois são instrumentos indispensáveis à defesa e promoção dos mesmos. Foi necessário fazê-lo, devido à entrada de Portugal no Mercado Comum Europeu, pois poderia haver “invasão” de queijos produzidos em França, Dinamarca, Holanda, etc., com as nossas designações (Vieira e Robalo, 1987). Os queijos tradicionais de ovelha são produtos, que se forem convenientemente valorizados e protegidos, poderão concorrer com os queijos estrangeiros de alta qualidade e, que irão aparecer em quantidade no nosso mercado interno (Silva, 1986). Assim, este trabalho no final do curso tem como objectivo principal, o contribuir para o estudo da tecnologia do queijo à “ovelheira” de Castelo Branco e das suas características físicas, químicas e microbiológicas. Pode dizer-se que este queijo é muito exigente em termos de cura, requerendo baixas temperaturas e altas humidades relativas. A área demarcada deste queijo que está perfeitamente definida, não é tão pequena, que não permita satisfazer uma possível exportação, ainda assim não é demasiado alargada o que nesse caso poderia dar origem a produtos incaracterísticos, de inferior qualidade, consequentemente com classificações baixas por parte da entidade certificadora, com os respectivos prejuízos económicos para a produção. Deverá ser tanto quanto possível homogénea no que se refere a condições climatéricas, solos e pastagens. Para a realização deste breve trabalho, com base no estudo do queijo à ”ovelheira” de Castelo Branco, foram assistidas por nós, três queijeiras situadas na Zona Demarcada dos queijos da Beira Baixa. A queijeira número 1 que visitámos é do Sr. Francisco Amaro Lopes, situada em Alcains; a número 2 do Sr. Simão Lopes, também de Alcains e a número 3 do Sr. Rui Rolão Preto, localizada em Soalheira. A componente prática do trabalho de estágio teve início em 90/04/05 e terminou em 90/06/12.
Access restrictions
openAccess
Language
por
Comments