Aumenta exportação de resíduos
Butler-Hogg, B.W.
2009
Caracterização e estado do queijo de Castelo Branco em quatro queijeiras da sua sub-região demarcada
Type
report
Creator
Identifier
MATA, Fernando Jorge Ribeiro da (1989) - Caracterização e estudo do queijo de Castelo Branco em quatro queijeiras da sua sub-região demarcada. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Animal.
Title
Caracterização e estado do queijo de Castelo Branco em quatro queijeiras da sua sub-região demarcada
Contributor
Andrade, Vergílio António Pinto de
Date
2014-12-22T13:21:22Z
2014-12-22T13:21:22Z
1989
2014-12-22T13:21:22Z
1989
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-10195TFCPAN ; C30-10196TFCPAN.
Perspectiva-se que a ovinicultura venha a desempenhar papel de relevo perante as condições geofísicas do nosso território, no entanto, existem problemas a enfrentar perante o possível escoamento das nossas produções a nível comunitário. Um dos problemas a enfrentar será o lançamento no mercado de produtos com imprescindível garantia de qualidade e genuinidade. Neste contexto figuram os queijos regionais portugueses, muitos deles conhecidos para além das suas zonas de produção e, que constituem uma riqueza ainda não convenientemente protegida. Segundo FRANCO (1986) “algumas das grandes cooperativas de lacticínios da Holanda, Dinamarca, estão já, há algum tempo, a estudar discretamente os nossos queijos de ovelha e, de um momento para o outro, poderão cá aparecer queijos com aspecto semelhante aos nossos, talvez “tipo de …”, se não tivermos já as nossas denominações de origem defendidas internacionalmente”. Não podemos confiar em que tal não nos possa acontecer, senão veja-se o exemplo da Grécia que, segundo VIEIRA e ROBALO (1987) “por não ter a zona do queijo “Fetha” demarcada, vê a Europa e ela própria inundada por queijo “Fetha” produzido na Dinamarca” Lógica e naturalmente, esses queijos não são, tão apreciados como os genuínos de fabrico artesanal, mas há que contar com uma certa regularidade e uniformidade no que se refere à sua qualidade e com um preço mais baixo devido aos moldes industriais da sua produção. Não podemos ignorar que essas cooperativas, têm hoje em dia uma muito avançada tecnologia no fabrico de lacticínios. Segundo SILVA (1986) “os nossos queijos tradicionais são produtos que, se forem convenientemente protegidos e valorizados, poderão concorrer com queijos estrangeiros de alta qualidade, e que vão aparecer em quantidade no nosso mercado interno, como consequência da adesão à Comunidade Europeia”. Ainda segundo o mesmo autor “os nossos queijos tradicionais merecem a preferência dos consumidores nacionais e atingem elevadas cotações no mercado, embora se verifique, que, por vezes, os produtos de qualidade são difíceis de encontrar, sendo de destacar, a grande irregularidade na qualidade apresentada”. É de referir ainda, o facto da proliferação de imitações e de falsificações, que se estão afirmando, gerando profunda confusão no mercado consumidor, chegando mesmo ao ponto de desacreditarem o produto genuíno.
Perspectiva-se que a ovinicultura venha a desempenhar papel de relevo perante as condições geofísicas do nosso território, no entanto, existem problemas a enfrentar perante o possível escoamento das nossas produções a nível comunitário. Um dos problemas a enfrentar será o lançamento no mercado de produtos com imprescindível garantia de qualidade e genuinidade. Neste contexto figuram os queijos regionais portugueses, muitos deles conhecidos para além das suas zonas de produção e, que constituem uma riqueza ainda não convenientemente protegida. Segundo FRANCO (1986) “algumas das grandes cooperativas de lacticínios da Holanda, Dinamarca, estão já, há algum tempo, a estudar discretamente os nossos queijos de ovelha e, de um momento para o outro, poderão cá aparecer queijos com aspecto semelhante aos nossos, talvez “tipo de …”, se não tivermos já as nossas denominações de origem defendidas internacionalmente”. Não podemos confiar em que tal não nos possa acontecer, senão veja-se o exemplo da Grécia que, segundo VIEIRA e ROBALO (1987) “por não ter a zona do queijo “Fetha” demarcada, vê a Europa e ela própria inundada por queijo “Fetha” produzido na Dinamarca” Lógica e naturalmente, esses queijos não são, tão apreciados como os genuínos de fabrico artesanal, mas há que contar com uma certa regularidade e uniformidade no que se refere à sua qualidade e com um preço mais baixo devido aos moldes industriais da sua produção. Não podemos ignorar que essas cooperativas, têm hoje em dia uma muito avançada tecnologia no fabrico de lacticínios. Segundo SILVA (1986) “os nossos queijos tradicionais são produtos que, se forem convenientemente protegidos e valorizados, poderão concorrer com queijos estrangeiros de alta qualidade, e que vão aparecer em quantidade no nosso mercado interno, como consequência da adesão à Comunidade Europeia”. Ainda segundo o mesmo autor “os nossos queijos tradicionais merecem a preferência dos consumidores nacionais e atingem elevadas cotações no mercado, embora se verifique, que, por vezes, os produtos de qualidade são difíceis de encontrar, sendo de destacar, a grande irregularidade na qualidade apresentada”. É de referir ainda, o facto da proliferação de imitações e de falsificações, que se estão afirmando, gerando profunda confusão no mercado consumidor, chegando mesmo ao ponto de desacreditarem o produto genuíno.
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