Contribuiçäo para o estudo da maçä de Portalegre (Bravo de esmolfe) na área de influência da Associaçäo dos Agricultores do distrito de Portalegre
Marmelo, José Luís Mäo de Ferro
1996
Estudo de uma metodologia de obtenção de tempos-padrão para operações de preparação de terreno para arborização florestal
Type
report
Creator
Identifier
RIBEIRO, Paulo Jorge Cardoso (1990) - Estudo de uma metodologia de obtenção de tempos-padrão para operações de preparação de terreno para arborização florestal. Castelo Branco : ESA. IPCB. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Produção Florestal.
Title
Estudo de uma metodologia de obtenção de tempos-padrão para operações de preparação de terreno para arborização florestal
Contributor
Pereira, Fernando Manuel Leite
Ferreira, Armando Mateus
Ferreira, Armando Mateus
Date
2014-12-18T18:58:35Z
2014-12-18T18:58:35Z
1990
2014-12-18T18:58:35Z
1990
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-10922TFCPF.
A Floresta é hoje e cada vez mais um património valiosíssimo, não só pela produção que nos permite retirar-lhe, mas também pelo recreio que oferece e sobretudo, pelo contributo para a conservação dos recursos naturais, possibilitando o equilíbrio ecológico dos ecossistemas terrestres em que está inserida. Segundo Bhadran, citado por Alves.1982, “Somente a floresta, em consequência das suas características biológicas, está apta a produzir enquanto conserva e a conservar enquanto produz”. Interessa-nos assim retirar-lhe todas as possibilidades que nos oferece. Reside, aqui a virtualidade da floresta como actividade de função económico-social, ao mesmo tempo que é aqui, à volta das alternativas, das possibilidades de sobreposição de utilizações, que nasce a questão do planeamento da arborização. A função dos técnicos é pois, neste domínio, não a de planear para repor os ecossistemas naturais, “que provavelmente ninguém sabe quais são”, mas o de construir os tecnossistemas apropriados, com capacidade criativa e conhecimento dos limites de risco de desequilíbrios marcados, que sejam capazes de responder, simultaneamente, através do mais conveniente ordenamento do espaço, às necessidades sempre crescentes do consumo das matérias-primas florestais e também, na actualidade, à necessidade sempre crescente de prestação de serviços de interesse colectivo (Alves,1982). O planeamento é assim uma “arma” muito valiosa, para que o futuro de qualquer actividade seja previsível, se tenha um caminho por onde se siga sem dúvidas, e isto acontece ainda mais quando a actividade requer elevados investimentos e só muito tarde se vêem os tão esperados lucros. Com a actividade florestal acontece isso mesmo, pois é necessário de início, um grande investimento na arborização ou na rearborização e só relativamente muito tarde se vão atingir os objectivos esperados. Interessa-nos pois, logo desde o inicio, ter uma maneira, o mais exacta possível de prever para situações idênticas, o tempo necessário que demora a realizar determinada tarefa, para assim se poder tirar partido, quer a nível do planeamento, quer a outros níveis como adiante se verá. Com este trabalho o que se pretende é fazer uma pequena análise e estudo de um método que se utiliza para obter Tempos Padrão, no caso para operações de preparação de terreno para arborização. Concomitantemente, faz-se uma descrição crítica, das operações de preparação do solo utilizadas no projecto onde foi realizado o estudo. Projecto este da responsabilidade da Direcção Geral das Florestas, entidade que possibilitou a realização deste Trabalho de Fim de Curso. Pretende-se tão-somente com este trabalho dar um contributo, para um tema que de há muito tem vindo a ser abordado relativamente pela rama, e que para bem da actividade florestal tem que ser estudado e aprofundado, sem que fique apenas como um tema académico, como até aqui tem, no meu entender, acontecido.
A Floresta é hoje e cada vez mais um património valiosíssimo, não só pela produção que nos permite retirar-lhe, mas também pelo recreio que oferece e sobretudo, pelo contributo para a conservação dos recursos naturais, possibilitando o equilíbrio ecológico dos ecossistemas terrestres em que está inserida. Segundo Bhadran, citado por Alves.1982, “Somente a floresta, em consequência das suas características biológicas, está apta a produzir enquanto conserva e a conservar enquanto produz”. Interessa-nos assim retirar-lhe todas as possibilidades que nos oferece. Reside, aqui a virtualidade da floresta como actividade de função económico-social, ao mesmo tempo que é aqui, à volta das alternativas, das possibilidades de sobreposição de utilizações, que nasce a questão do planeamento da arborização. A função dos técnicos é pois, neste domínio, não a de planear para repor os ecossistemas naturais, “que provavelmente ninguém sabe quais são”, mas o de construir os tecnossistemas apropriados, com capacidade criativa e conhecimento dos limites de risco de desequilíbrios marcados, que sejam capazes de responder, simultaneamente, através do mais conveniente ordenamento do espaço, às necessidades sempre crescentes do consumo das matérias-primas florestais e também, na actualidade, à necessidade sempre crescente de prestação de serviços de interesse colectivo (Alves,1982). O planeamento é assim uma “arma” muito valiosa, para que o futuro de qualquer actividade seja previsível, se tenha um caminho por onde se siga sem dúvidas, e isto acontece ainda mais quando a actividade requer elevados investimentos e só muito tarde se vêem os tão esperados lucros. Com a actividade florestal acontece isso mesmo, pois é necessário de início, um grande investimento na arborização ou na rearborização e só relativamente muito tarde se vão atingir os objectivos esperados. Interessa-nos pois, logo desde o inicio, ter uma maneira, o mais exacta possível de prever para situações idênticas, o tempo necessário que demora a realizar determinada tarefa, para assim se poder tirar partido, quer a nível do planeamento, quer a outros níveis como adiante se verá. Com este trabalho o que se pretende é fazer uma pequena análise e estudo de um método que se utiliza para obter Tempos Padrão, no caso para operações de preparação de terreno para arborização. Concomitantemente, faz-se uma descrição crítica, das operações de preparação do solo utilizadas no projecto onde foi realizado o estudo. Projecto este da responsabilidade da Direcção Geral das Florestas, entidade que possibilitou a realização deste Trabalho de Fim de Curso. Pretende-se tão-somente com este trabalho dar um contributo, para um tema que de há muito tem vindo a ser abordado relativamente pela rama, e que para bem da actividade florestal tem que ser estudado e aprofundado, sem que fique apenas como um tema académico, como até aqui tem, no meu entender, acontecido.
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