Apples
Inglaterra, Ministry of Agriculture, Fisheries and Food
1980
Estudo de algumas leguminosas pratenses anuais : avaliação da dureza e germinação da semente e resposta a alguns factores nutricionais
Type
report
Creator
Identifier
AMANTE, Hugo Alexandre Guerra (1998) - Estudo de algumas leguminosas pratenses anuais : avaliação da dureza e germinação da semente e resposta a alguns factores nutricionais. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Animal.
Title
Estudo de algumas leguminosas pratenses anuais : avaliação da dureza e germinação da semente e resposta a alguns factores nutricionais
Contributor
Carneiro, João Paulo B. G.
Peças, Luís Filipe Ribeiro Ponte Velez
Peças, Luís Filipe Ribeiro Ponte Velez
Subject
Luzernas anuais
Trevos subterrâneos
Ecótipos autóctones
Calagem
Aplicação de fósforo
Sementes duras
Trevos subterrâneos
Ecótipos autóctones
Calagem
Aplicação de fósforo
Sementes duras
Date
2014-12-10T17:32:43Z
2014-12-10T17:32:43Z
1998
2014-12-10T17:32:43Z
1998
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-18658TFCPAN.
Neste trabalho realizaram-se dois ensaios: - a avaliação da dureza seminal ao longo do Verão para os trevos subterrâneos e luzernas anuais; - estudo da aplicação de calcário e fósforo em solos ácidos para as luzernas anuais. Na avaliação da dureza da semente realizaram-se ensaios germinativos em três períodos após a maturação, com intervalos de quarenta e cinco dias. Avaliou-se a germinação com as vagens intactas enterradas em areia humedecida e depois com as sementes em placas de Petri. Determinou-se a percentagem de sementes duras, plantas germinadas na areia e nas placas e sementes dormentes. Para as luzernas anuais verificou-se um decréscimo da dureza da semente do primeiro período do ensaio para o segundo e do segundo para o terceiro. Para os trevos subterrâneos verificou-se um decréscimo da dureza da semente do primeiro período para o segundo; para o terceiro período os resultados foram perturbados por ter chovido alguns dias antes da avaliação, tendo levado à germinação de algumas sementes no campo. No terceiro período de avaliação para as luzernas anuais a média da dureza da semente foi de 70%, o que está de acordo com o referido por outros autores, enquanto que para os trevos subterrâneos a média foi de 30%, este resultado estará sobre-valorizado pelo facto de algumas sementes já terem germinado quando se operou a avaliação no terceiro período. No ensaio em vasos, estudaram-se quatro ecótipos de luzernas anuais (66 e 179) de Medicago polymorpha, o ecótipo 148 (cv. Zodiac) de Medicago murex e o ecótipo 172 de Medicago tornata. Estudaram-se dois solos ácidos, o solo da Revilheira e do Couto da Várzea; pretendeu-se avaliar a resposta destes ecótipos e dos solos à aplicação de dois níveis de cal (sem cal e com cal para elevar o pH a 6,8) e à aplicação de três níveis de fósforo com (0,00g P205 kg-1 terra, 0,05g P205 kg-1 terra e 0,l5g P205 kg-1 terra). O ensaio foi delineado num esquema factorial. Verificou-se que a aplicação de cal levou a um aumento da matéria seca das plantas nos dois solos com diferenças relativas mais marcadas no solo do Couto da Várzea. Relativamente à aplicação de fósforo observou-se que no solo do Couto da Várzea, houve um aumento significativo da produção de matéria seca para os dois níveis de aplicação; para o solo da Revilheira verificou-se aumento da produção somente na dose de 0,15g P205 kg-1 terra. Entre os dois níveis de 0,00g P205 kg-1 terra e 0,05g P205 kg-1 terra, não houve acréscimo da produção. No que respeita aos ecótipos pode-se afirmar o seguinte: - o ecótipo 148 foi o melhor adaptado aos tratamentos sem cal e sem fósforo. Foi o ecótipo mais estável; - o ecótipo 66 teve maiores produções quando se aplicou cal e fósforo. Foi o mais produtivo e o que apresentou incrementos superiores até o nível mais elevado da aplicação de fósforo (0,15g P205 kg-1 terra); - o ecótipo 179 apresentou um comportamento semelhante ao 66, embora com produções mais baixas; - o ecótipo 172 foi o que apresentou produções mais baixas, mas quando se aplicou cal, triplicou a sua produção de matéria seca.
Neste trabalho realizaram-se dois ensaios: - a avaliação da dureza seminal ao longo do Verão para os trevos subterrâneos e luzernas anuais; - estudo da aplicação de calcário e fósforo em solos ácidos para as luzernas anuais. Na avaliação da dureza da semente realizaram-se ensaios germinativos em três períodos após a maturação, com intervalos de quarenta e cinco dias. Avaliou-se a germinação com as vagens intactas enterradas em areia humedecida e depois com as sementes em placas de Petri. Determinou-se a percentagem de sementes duras, plantas germinadas na areia e nas placas e sementes dormentes. Para as luzernas anuais verificou-se um decréscimo da dureza da semente do primeiro período do ensaio para o segundo e do segundo para o terceiro. Para os trevos subterrâneos verificou-se um decréscimo da dureza da semente do primeiro período para o segundo; para o terceiro período os resultados foram perturbados por ter chovido alguns dias antes da avaliação, tendo levado à germinação de algumas sementes no campo. No terceiro período de avaliação para as luzernas anuais a média da dureza da semente foi de 70%, o que está de acordo com o referido por outros autores, enquanto que para os trevos subterrâneos a média foi de 30%, este resultado estará sobre-valorizado pelo facto de algumas sementes já terem germinado quando se operou a avaliação no terceiro período. No ensaio em vasos, estudaram-se quatro ecótipos de luzernas anuais (66 e 179) de Medicago polymorpha, o ecótipo 148 (cv. Zodiac) de Medicago murex e o ecótipo 172 de Medicago tornata. Estudaram-se dois solos ácidos, o solo da Revilheira e do Couto da Várzea; pretendeu-se avaliar a resposta destes ecótipos e dos solos à aplicação de dois níveis de cal (sem cal e com cal para elevar o pH a 6,8) e à aplicação de três níveis de fósforo com (0,00g P205 kg-1 terra, 0,05g P205 kg-1 terra e 0,l5g P205 kg-1 terra). O ensaio foi delineado num esquema factorial. Verificou-se que a aplicação de cal levou a um aumento da matéria seca das plantas nos dois solos com diferenças relativas mais marcadas no solo do Couto da Várzea. Relativamente à aplicação de fósforo observou-se que no solo do Couto da Várzea, houve um aumento significativo da produção de matéria seca para os dois níveis de aplicação; para o solo da Revilheira verificou-se aumento da produção somente na dose de 0,15g P205 kg-1 terra. Entre os dois níveis de 0,00g P205 kg-1 terra e 0,05g P205 kg-1 terra, não houve acréscimo da produção. No que respeita aos ecótipos pode-se afirmar o seguinte: - o ecótipo 148 foi o melhor adaptado aos tratamentos sem cal e sem fósforo. Foi o ecótipo mais estável; - o ecótipo 66 teve maiores produções quando se aplicou cal e fósforo. Foi o mais produtivo e o que apresentou incrementos superiores até o nível mais elevado da aplicação de fósforo (0,15g P205 kg-1 terra); - o ecótipo 179 apresentou um comportamento semelhante ao 66, embora com produções mais baixas; - o ecótipo 172 foi o que apresentou produções mais baixas, mas quando se aplicou cal, triplicou a sua produção de matéria seca.
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