Contribuiçäo para o estudo da maçä de Portalegre (Bravo de esmolfe) na área de influência da Associaçäo dos Agricultores do distrito de Portalegre
Marmelo, José Luís Mäo de Ferro
1996
Influência do tipo de ordenha e seu início na produção de leite e crescimento de borregos sujeitos a aleitamento natural e artificial em ovinos da raça Merino da Beira Baixa
Type
report
Creator
Identifier
CARDOSO, Cristina Leonor Esteves (1998) - Influência do tipo de ordenha e seu início na produção de leite e crescimento de borregos sujeitos a aleitamento natural e artificial em ovinos da raça Merino da Beira Baixa. Castelo Branco : IPCB. ESA. Relatório do Trabalho de Fim de Curso de Engenharia de Produção Animal.
Title
Influência do tipo de ordenha e seu início na produção de leite e crescimento de borregos sujeitos a aleitamento natural e artificial em ovinos da raça Merino da Beira Baixa
Contributor
Andrade, Carlos de Sousa Coutinho Rebello de
Ricardo, Raúl Manuel Gomes
Ricardo, Raúl Manuel Gomes
Date
2014-12-10T17:32:33Z
2014-12-10T17:32:33Z
1998
2014-12-10T17:32:33Z
1998
Format
application/pdf
Description
Disponível na Biblioteca da ESACB na cota C30-18657TFCPAN.
O estudo que agora se apresenta foi realizado sobre um núcleo de ovinos da raça Merino da Beira Baixa, na Herdade do Ribeiro do Freixo, com o objectivo de aprofundar os conhecimentos relativos a esta raça no que diz respeito aos seus parâmetros produtivos e à resposta apresentada face ao aleitamento artificial. Para tal foram constituídos três grupos de estudo, grupos 1, 2 e 3, com 5, 6 e 10 animais respectivamente. Nos animais do grupo 1 foi efectuada a ordenha manual, enquanto nos grupos 2 e 3 se procedeu a uma ordenha mecânica. Por outro lado, os borregos nascidos das ovelhas dos grupos 1 e 2 foram separados das mães logo após o nascimento e sujeitos a aleitamento artificial. Os borregos paridos no grupo 3 permaneceram no seu ambiente normal, junto das progenitoras, e foram mantidos num regime de aleitamento natural. Para o estudo dos parâmetros produtivos da raça, nomeadamente a produção leiteira, os animais foram sujeitos a contraste leiteiro quinzenalmente, procedendo-se, posteriormente, à análise das amostras de leite recolhidas para determinação dos valores de gordura, proteína e lactose do leite. Com os dados obtidos foi analisada a produção leiteira aos 32 e aos 90 dias de lactação. Para avaliar a resposta dos borregos relativamente ao tipo de aleitamento utilizado, todos os animais foram pesados ao nascimento; a partir daí, os sujeitos a aleitamento artificial foram pesados semanalmente, enquanto que os sujeitos a aleitamento natural o foram apenas quinzenalmente. Observaram-se diferenças significativas (P<0.05) na produção de leite e lactose, até aos 32 dias de lactação, entre os diferentes grupos. Não se observaram diferenças significativas na produção de leite e seus constituintes, até aos 90 dias de lactação, entre os diferentes grupos e as diferentes lactações. As maiores produções até aos 32 dias de lactação verificaram-se no grupo 1, com 14.92 litros e nos animais de 1ª lactação, com 13.83 litros. Em relação às maiores produções verificadas até aos 90 dias de lactação, estas verificaram-se no grupo 1, com 33.01 litros e nos animais de 2ª lactação, com 39.30 litros. Na avaliação dos pesos aos 10, 30 e 70 dias, observou-se que aos 30 dias os borregos sujeitos ao aleitamento artificial apresentaram um peso inferior aos animais sujeitos a aleitamento natural, com valores de 5.699 kg e 6.978 kg respectivamente. Aos 70 dias a situação alterou-se e os borregos sujeitos a aleitamento artificial apresentaram valores de peso superiores aos de aleitamento natural, sendo os valores de 11.407kg para os primeiros e 10.947 kg para os segundos. Nos ganhos médios diários, foram encontradas diferenças significativas (P<0.05) para o intervalo 10-30 dias, segundo o tipo de aleitamento artificial (0.074 kg) ou natural (0.129 kg). O ganho médio diário no intervalo 30-70 dias apresentou diferenças altamente significativas (P<0.001), também de acordo com o tipo de aleitamento. No aleitamento artificial o valor fixou-se nos 0.143 kg, enquanto que o aleitamento natural apenas alcançou 0.099 kg.
O estudo que agora se apresenta foi realizado sobre um núcleo de ovinos da raça Merino da Beira Baixa, na Herdade do Ribeiro do Freixo, com o objectivo de aprofundar os conhecimentos relativos a esta raça no que diz respeito aos seus parâmetros produtivos e à resposta apresentada face ao aleitamento artificial. Para tal foram constituídos três grupos de estudo, grupos 1, 2 e 3, com 5, 6 e 10 animais respectivamente. Nos animais do grupo 1 foi efectuada a ordenha manual, enquanto nos grupos 2 e 3 se procedeu a uma ordenha mecânica. Por outro lado, os borregos nascidos das ovelhas dos grupos 1 e 2 foram separados das mães logo após o nascimento e sujeitos a aleitamento artificial. Os borregos paridos no grupo 3 permaneceram no seu ambiente normal, junto das progenitoras, e foram mantidos num regime de aleitamento natural. Para o estudo dos parâmetros produtivos da raça, nomeadamente a produção leiteira, os animais foram sujeitos a contraste leiteiro quinzenalmente, procedendo-se, posteriormente, à análise das amostras de leite recolhidas para determinação dos valores de gordura, proteína e lactose do leite. Com os dados obtidos foi analisada a produção leiteira aos 32 e aos 90 dias de lactação. Para avaliar a resposta dos borregos relativamente ao tipo de aleitamento utilizado, todos os animais foram pesados ao nascimento; a partir daí, os sujeitos a aleitamento artificial foram pesados semanalmente, enquanto que os sujeitos a aleitamento natural o foram apenas quinzenalmente. Observaram-se diferenças significativas (P<0.05) na produção de leite e lactose, até aos 32 dias de lactação, entre os diferentes grupos. Não se observaram diferenças significativas na produção de leite e seus constituintes, até aos 90 dias de lactação, entre os diferentes grupos e as diferentes lactações. As maiores produções até aos 32 dias de lactação verificaram-se no grupo 1, com 14.92 litros e nos animais de 1ª lactação, com 13.83 litros. Em relação às maiores produções verificadas até aos 90 dias de lactação, estas verificaram-se no grupo 1, com 33.01 litros e nos animais de 2ª lactação, com 39.30 litros. Na avaliação dos pesos aos 10, 30 e 70 dias, observou-se que aos 30 dias os borregos sujeitos ao aleitamento artificial apresentaram um peso inferior aos animais sujeitos a aleitamento natural, com valores de 5.699 kg e 6.978 kg respectivamente. Aos 70 dias a situação alterou-se e os borregos sujeitos a aleitamento artificial apresentaram valores de peso superiores aos de aleitamento natural, sendo os valores de 11.407kg para os primeiros e 10.947 kg para os segundos. Nos ganhos médios diários, foram encontradas diferenças significativas (P<0.05) para o intervalo 10-30 dias, segundo o tipo de aleitamento artificial (0.074 kg) ou natural (0.129 kg). O ganho médio diário no intervalo 30-70 dias apresentou diferenças altamente significativas (P<0.001), também de acordo com o tipo de aleitamento. No aleitamento artificial o valor fixou-se nos 0.143 kg, enquanto que o aleitamento natural apenas alcançou 0.099 kg.
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