Articular para melhor cuidar
Rodrigues, Maria da Luz
2014
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A temática relacionada com a inovação é uma temática central nas modernas teorias
de desenvolvimento regional e na promoção da indústria turística. A inovação, considerando
o upgrading ao nível do produto e processo e rearranjos organizacionais e institucionais,
é vital para a capacidade das regiões e empresas obterem vantagens competitivas.
Recentemente tem-se verificado uma mudança para a compreensão do processo
de inovação como um mecanismo socialmente construído, baseado na acumulação de
conhecimento, através de uma via de aprendizagem contínua e interactiva. A competitividade
territorial e empresarial tem que lidar com a criação de conhecimento e com
o desenvolvimento de capacidades localizadas que permitam promover processos de
aprendizagem. Assim, a dinâmica da inovação é baseada em recursos que são específicos
ao nível local a partir de redes regionais de inovação e produção, tornando-se estes os
instrumentos privilegiados para cultivar e recriar conhecimento ao nível global. Um dos
sectores económicos que se encontra em crescimento rápido é a indústria do turismo.
Este artigo procura analisar a relação entre a dinâmica empresarial no sector turístico,
as teorias de inovação ao nível regional e os desafios que se colocam neste quadro geral.
Uma atenção particular será prestada às características empresariais e institucionais em
áreas periféricas cuja mais valia é a dotação de vantagens comparativas no Turismo. A
promoção de sistemas regionais de inovação aplicados ao turismo numa base territorial
e no que diz respeito a áreas periféricas parece ser uma estratégia fundamental e coerente
para enfrentar os grandes desafios de desenvolvimento actuais, uma vez que a competitividade
e sustentabilidade a longo prazo tem menos a ver com a relação custo-eficiência e
mais a ver com a capacidade empresarial e institucional para inovar, isto é, para melhorar
as condições base de conhecimento.
O presente artigo pretende reflectir sobre a importância da utilização de técnicas
de branding pelos países na gestão da sua imagem. Procura, igualmente, traçar um diagnóstico
à Marca Portugal e à sua imagem, reflectindo sobre a capacidade em gerar (ou
não) valor aos produtos e marcas portuguesas. Trata-se de um artigo mais conceptual
do que empírico. Procura examinar os esforços de marketing suportados e encorajados
pelos diferentes Governos Constitucionais no sentido de melhorar e promover a marca
nacional.
O principal propósito do presente estudo resulta da importância que assume o conceito de consumidor.
Doutrinariamente a questão não é pacífica. Como tal e, baseando o estudo na letra das Leis de Defesa
do Consumidor de 1981 e de 1996, pretende-se deslindar quais são, na nossa opinião, os elementos
fundamentais para considerar um consumidor enquanto tal o que, consequentemente, lhe confere um
conjunto amplo de direitos e garantias.
I – No início de vigência do Novo Regime de Arrendamento Urbano, a doutrina e a
Jurisprudência dos tribunais de primeira instância defendia que a resolução do contrato
de arrendamento por falta de pagamento de rendas, tinha deixado de ocorrer no tribunal,
através da acção declarativa de despejo, operando a resolução por parte do senhorio,
por via extrajudicial.
II – Hoje entende-se que a acção de despejo para obtenção da resolução do contrato
de arrendamento, com base na falta de pagamento de rendas, é um meio ao dispor do
senhorio, que a NRAU não veio eliminar.
III - O Senhorio tem o direito de obter a resolução extrajudicial do contrato de
arrendamento, com base na falta de pagamento de rendas, mas também não lhe é vedado,
em alternativa, intentar acção de despejo para obter a declaração de resolução do
contrato de arrendamento.