Cristina Ataíde
Unesco
2009
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Objetivo
Avaliar as características estruturais, hemodinâmicas
e funcionais do coração em doentes com disfunção
diastólica e hipertensão arterial, com e sem
sintomatologia associada.
Materiais e Métodos
Estudo observacional prospetivo, de abordagem
quantitativa. Foram incluídos todos os sujeitos
com mais de 18 anos, com disfunção diastólica e
hipertensão arterial, no período entre 15 de julho e
31 de dezembro de 2017. Todos os sujeitos foram
submetidos à realização de um ecocardiograma, de
onde resultou o registo de parâmetros relacionados
com a avaliação estrutural, hemodinâmica e
funcional, tais como, a fração de ejeção do ventrículo
esquerdo, o volume da aurícula esquerda, o diâmetro
do ventrículo esquerdo, a relação E/e´, a pressão
sistólica da artéria pulmonar ou a velocidade do jato
de regurgitação tricúspide.
Resultados Principais
A amostra do estudo foi composta por 58 indivíduos,
de ambos os géneros, com idades entre os 35 e os 65
anos. Verificou-se existir relação do grau de disfunção
diastólica com o volume da aurícula esquerda e com
a pressão sistólica arterial pulmonar (p=0,001).
Todos indivíduos com grau II de disfunção diastólica
apresentam sinais e sintomas associados, sendo esta
relação estatisticamente significativa (p=0,001).
Apenas 19,15% dos indivíduos com grau I de
disfunção diastólica apresentaram sintomatologia.
A sintomatologia demonstrou ser sobreponível
com diversos parâmetros ecocardiográficos, tais
como, volume da aurícula esquerda, pressão sistólica
arterial pulmonar, relação E/e´, velocidade do jato de
regurgitação tricúspide (p=0,001).
Conclusão
A manifestação clínica dos doentes com disfunção
diastólica de grau II mostrou-se consideravelmente
mais prevalente do que nos doentes com disfunção
diastólica de grau I. Os parâmetros ecocardiográficos
avaliados estão significativamente relacionados com
a evolução da patologia, pelo que o diagnóstico
precoce se assume como fundamental.