Edições Valentim de Carvalho
Carvalho, Valéria Ribeiro
2021
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Microbiologia ambiental
Neste trabalho foram pesquisados 2 microrganismos,
Staphylococcus aureus e Escherichia coli, no campus
do Instituto Politécnico de Macau em ambientes
e superfícies de locais com elevada frequência
populacional pela colheita de 62 amostras, em 9
locais distintos, pelos métodos de amostragem do
ar, por sedimentação, e de superfícies, pelo método
da zaragatoa, com inclusão nos meios Mannitol Salt
Agar (MSA) e Agar Eosin-Methylene Blue (EMB),
respetivamente e incubação até 48h a 37ºC. Nas
19 placas de MSA com crescimento característico,
para além da contagem do número de Unidade
Formadoras de Colónias, foi realizada coloração de
Gram e os testes bioquímicos Catalase e Coagulase
para identificação como S. aureus. A sua presença foi
identificada em 88,89% (8/9) dos locais de recolha
de amostras, com 70,37% (19/27) de crescimento
nas amostras recolhidas. A ausência de crescimento
nas placas de EMB pressupõe a ausência de E. coli
nos locais em que foi realizada a pesquisa e de forma
abrangente em todo o campus.
O vírus SARS-CoV-2 é muito infecioso e facilmente
transmissível. O diagnóstico precoce é fundamental
para interromper as cadeias de transmissão.
Objetivo
O objetivo deste trabalho é apresentar diferentes
metodologias de diagnóstico: características,
vantagens e limitações.
Métodos
Revisão bibliográfica de documentos científicos
publicados em 2019 e 2020 com o tema: Diagnóstico
de infeções provocadas por SARS-CoV-2, suas
características e desempenho.
Resultados e Discussão
O diagnóstico divide-se em três áreas distintas: Os
testes moleculares RT-PCR, método de referência
que pesquisa RNA viral; Testes de pesquisa de
antigénios rápidos qualitativos; e os testes de
imunidade. Os testes moleculares são mais sensíveis,
mas mais demorados e com procedimentos
complexos. Os testes de antigénio são de despiste
rápido mas pouco sensíveis. Enquanto os testes de
imunidade não pesquisam o vírus e por isso não
devem ser utilizados como diagnóstico, mas sim para
acompanhamento epidemiológico. O diagnóstico
deve resultar de testes laboratoriais associados a
outros exames, radiológicos por exemplo e também
sintomatologia.
Conclusão
Todas as metodologias apresentam características
diferentes. Devem ser utilizadas de acordo com a
situação clínica e propriedades dos testes.
O SARS-CoV-2 é um novo coronavírus que surgiu
na cidade de Wuhan, China, a dezembro de 2019 e
que causa a doença COVID-19. É considerada uma
pandemia desde março de 2020 com um número
significativo e ainda crescente de morbilidade e
mortalidade por todo o mundo. Neste sentido, é
prioritário o desenvolvimento de medicamentos e
vacinas seguras e eficazes que consigam travar esta
situação de catástrofe mundial.
Objetivo
expor informações sobre os diferentes tipos de
vacinas contra a SARS-CoV-2 já existentes no
mercado e outras em desenvolvimento ou a aguardar
aprovação.
Métodos
Foi realizada uma revisão da bibliografia existente
quanto aos distintos tipos de vacinas em estudo
contra a SARS-CoV-2, com destaque para as 3 já
aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos
e com administração na população.
Discussão
As vacinas são uma estratégia de prevenção de
infeções bastante eficaz, compostas por várias
substâncias sensibilizadoras do organismo que
produzem respostas imunitárias eficientes. Podem
ser clássicas com vírus inativados, atenuados ou
partículas semelhantes a vírus ou de próxima geração
com RNA, DNA ou vetores. Existem já distintas
candidatas contra a COVID-19, 3 delas já aprovadas
por autoridades certificadas, no entanto, são ainda
necessários mais estudos até à obtenção de vacinas
ideais com consequente imunidade comunitária de
forma a erradicar a pandemia.
Conclusão
Todas as vacinas apresentam distintas caraterísticas,
vantagens e desvantagens. O contínuo estudo das
candidatas contra a COVID-19, em conjunto com
estratégias preventivas, é essencial para conseguir
erradicar a atual ou possíveis futuras pandemias.