Conclusöes da conferência o ensino superior e 1992
Comunidade Europeia, Comissäo
1990
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Trabalho apresentado no 1.º Simpósio Nacional de Fruticultura que decorreu em Alcobaça de 12 a 13 de Outubro de 2006 e que foi organizado pela Associação Portuguesa de Horticultura.
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A capacidade germinativa de Lavandula luisieri (Rozeira) Rivas-Martínez,
espécie endémica da Península Ibérica, pertencente à família Lamiaceae, cujos
diásporos foram colhidas em quatro locais da Beira Interior-Portugal (Casal da Fraga,
Mata, Penamacor e Vila Velha de Ródão), foi avaliada durante dois anos.
Sementes conservadas durante diferentes tempos após colheita, foram ensaiadas
em condições controladas de temperatura e luz. As modalidades seleccionadas foram:
para um tempo de conservação de 40 dias a temperatura contínua de 25ºC e fotoperíodo
de 16h e para a alternância de 8º/18ºC o fotoperíodo de 8h que coincidiu com a
temperatura mais elevada; para um tempo de conservação de 75 dias, a temperatura
contínua de 25ºC e os fotoperíodos de 8h e 16h; para um tempo de conservação de 110
dias a alternância de 8º/18ºC e fotoperíodo de 8h; para um tempo de conservação de 288
dias, a alternância de 8º/18ºC e fotoperíodo de 8h e a temperatura contínua de 25ºC e
um fotoperíodo de 16h.
Os resultados confirmam que as condições de Outono (temperaturas alternas de
8º/18ªC ) foram as mais adequadas para a germinação desta espécie durante os
diferentes tempos de conservação.
Neste trabalho utilizou-se a desidratação com o objetivo de encontrar soluções
para PME frutícolas localizadas no Distrito de Castelo Branco, relativamente ao
escoamento dos excedentes das produções sazonais de prunóideas e ao aproveitamento
de fruta com calibre reduzido e com pouca aceitação no mercado. Foram selecionados
quatro produtos (ameixas, cerejas, nectarinas e pêssegos) que, depois de lavados com
água potável, descaroçados e/ou fatiados, foram colocados num desidratador com 4 m3,
com capacidade para dois carros verticais de 12 tabuleiros com tapetes anti aderentes. O
programa de desidratação foi o seguinte: 60°C; humidade máxima 10%; velocidade 75%;
ciclo de desidratação até 26 horas. A desidratação reduziu o teor em água dos quatro
frutos (83,1% para 7,4%) e aw (0,968 para 0,372). A atividade antioxidante, os polifenóis
totais, o valor energético, o °Brix e a fibra aumentaram, respetivamente, 9,6, 6,1, 4,4, 4,3
e 3,4 vezes. As ameixas desidratadas apresentaram valores mais elevados de acidez e
polifenóis totais (p≤0,05), as cerejas de água, glucose, frutose e aw (p≤0,05), as nectarinas
de proteína, sacarose e fibra (p≤0,05) e os pêssegos de atividade antioxidante, gordura e
hidratos de carbono (p≤0,05). A cereja foi o único fruto que apresentou teores médios de
sódio acima do LQ (0,520 mg/100g). Conclui-se que a tecnologia utilizada apresenta
enorme potencial para conservação (sem aditivos) e consequente valorização de
prunóideas para comercialização fora de época.
Na Região Centro de Portugal são produzidos três queijos com DOP, Queijo da
Serra da Estrela (QSE), utilizando leite cru de ovelhas das raças autóctones Bordaleira
Serra da Estrela e Churra Mondegueira e Queijos do Rabaçal (QR) e Amarelo da Beira
Baixa (QABB), produzidos com misturas de leites de ovelha e de cabra de diferentes
raças. O Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro pretende
conhecer a composição química e a qualidade microbiológica do leite utilizado na
produção destes queijos. Desde fevereiro de 2019 que estão a ser recolhidas amostras de
leite em 12 explorações indicadas por 5 agrupamentos de produtores. De 15 em 15 dias
são recolhidas amostras nos tanques de refrigeração e transportadas para o CATAA onde
são processadas para determinação da PB, GB, Lactose, SNG, ST e mesófilos. Os valores
de PB (6,2%), GB (7,6%), ST (19,3%) e SNG (11,8%) dos leites de ovelha destinados ao
fabrico do QSE foram superiores (p≤0,05) aos leites destinados ao QR e QABB e os leites
de cabra destinados ao fabrico de QABB tiveram valores de PB (3,8%), GB (5,4%) e ST
(14,3%) mais elevados (p≤0,05) do que os leites destinados ao fabrico de QR. Nas
amostras de leites de ovelha e cabra, os valores médios de lactose e mesófilos foram,
respetivamente, 4,6% e 1698677 UFC/ml e 4,5% e 880856 UFC/ml e 87% das amostras
apresentaram mesófilos abaixo do legislado. Os resultados obtidos sugerem a necessidade
de melhorar a qualidade microbiológica do leite de algumas explorações.