Secagem artificial da madeira do eucalipto
Bessa, Altino Bernardo Lemos
1993
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Conciliar a longevidade com uma vida autónoma e independente constitui um importante objetivo
ligado ao envelhecimento da população. Isso mesmo foi assumido pela OMS (2002) ao considerar
o envelhecimento ativo como o principal objetivo das políticas direcionadas para os idosos.
Partindo do conceito de envelhecimento ativo (EA) utilizado pela OMS foi analisada a funcionalidade
das pessoas idosas, a sua relação com os determinantes do envelhecimento ativo e construído
um modelo de envelhecimento ativo para uma amostra de idosos residentes na comunidade.
Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes na comunidade, através de um protocolo
de avaliação, para analisar os determinantes do envelhecimento ativo. Resultados: o modelo
de Envelhecimento Ativo para a população do distrito de Castelo Branco, é constituído por 6 fatores:
componente psicológica, saúde subjetiva, relações familiares, funcionalidade, satisfação com
os serviços e relações com amigos, explicando 65,9% da variância total: Conclusão: a maioria dos
elementos revela um elevado grau de funcionalidade, o que traduz a independência na realização de
grande parte das atividades da vida diária. Apresentam maior nível de dependência, em todas as
componentes, os indivíduos mais idosos. A principal componente do modelo de envelhecimento
ativo é a componente psicológica, explicando 30,9% da variância total.
O estado de emergência, decretado devido à
pandemia de Covid-19, conduziu à suspensão das
atividades presenciais nas instituições de ensino
superior, obrigando os docentes a aderir ao ensino
por via remota, através da utilização de metodologias
digitais.
Objetivo
Conhecer a opinião dos docentes da Escola Superior
de Saúde Dr. Lopes Dias sobre o ensino por via
remota.
Materiais e Métodos
Estudo quantitativo, descritivo, com uma amostra
não probabilística, por conveniência, constituída
por 36 docentes que, voluntariamente, aceitaram
responder a um inquérito online, através do Google
Forms.
Resultados Principais
A maior parte dos docentes, 72,2%, considerou
ter preparação adequada (muito bem, bem ou
razoavelmente preparados) para a utilização
das metodologias digitais. Ainda assim, 75% dos
participantes considerou ter necessidade de
formação.
Conclusão
O ensino por via remota, através das metodologias
digitais, passou a ser uma alternativa para mais
docentes, mas não substitui a presença física
e a interação pessoal em sala de aula, fatores
fundamentais no processo ensino-aprendizagem. A
maioria dos docentes considerou ter necessidades
de formação nesta área
Objetivo
Caraterizar, em termos demográficos e clínicos, os
utilizadores dos Serviços de Urgência da Unidade
Local de Saúde do Norte Alentejano, durante o
Estado de Emergência devido à Covid-19 (18 de
março a 2 de maio de 2020), comparativamente com
igual período de 2019.
Materiais e Métodos
Estudo descritivo-comparativo, com análise
retrospetiva de dados sobre as características dos
utilizadores dos Serviços de Urgência da Unidade
Local de Saúde do Norte Alentejano.
Resultados Principais
Em 2020, verificaram-se 5363 episódios de urgência,
enquanto em 2019 tinham ocorrido 11302, ou seja,
houve um decréscimo de 52,5 %. Os utilizadores do
serviço de urgência (SU) são, maioritariamente, do
género feminino, pertencentes ao grupo etário > 65
anos, isentos do pagamento de taxa moderadora,
residentes no concelho de Ponte de Sor e de
nacionalidade portuguesa. Maioritariamente, têm
médico de família, não possuem internamentos
anteriores, recorreram ao SU por iniciativa própria
e pelos próprios meios, sendo o diagnóstico de
“doença” a principal causa de admissão, situação
considerada pouco urgente (atribuída cor verde na
triagem), com o principal destino após o atendimento
a ser o domicílio.
Conclusão
Verificou-se uma significativa redução de afluência
em 2020, em relação a 2019. Fica a evidência de que
é necessário continuar a promover o aumento dos
níveis de literacia em saúde, assim como uma maior
sensibilização e responsabilização dos cidadãos
através de sessões de educação para a saúde.
A referência ao envelhecer como associado à “passagem do tempo” indica que é algo natural e inevitável,
em que ocorrem transformações a vários níveis, que a sociedade assume como fazendo parte do processo
de envelhecimento. De tal modo que quando alguém mais jovem apresenta, de forma mais evidente,
algumas dessas transformações associadas à “passagem do tempo”, referimo-nos a essa pessoa como
parecendo um velho. Mas também existe a situação inversa, em que pessoas mais velhas não apresentam
essas transformações, características das pessoas da sua idade. Estes exemplos demonstram que o
envelhecimento não ocorre de forma homogénea, e varia de pessoa para pessoa. Os recursos de que cada
pessoa dispõe para se adaptar a esta fase da vida são fortemente influenciados pelos percursos de cada
um, os quais influenciam, de forma determinante, o processo de envelhecimento. Não se envelhece da
mesma maneira no espaço rural ou numa grande metrópole, tendo uma vida ativa ou uma vida
sedentária, partilhando uma ampla rede de relações sociais ou vivendo de forma solitária.
No entanto, as inevitáveis alterações verificadas durante o processo de envelhecimento têm conduzido a
representações sociais tendencialmente associadas a estereótipos e preconceitos, que influenciam e
modelam a forma, muitas das vezes discriminatória, como a sociedade interage com as pessoas idosas,
como se estas pessoas, chegadas a esta fase da vida, vissem esbatidas as diferenças individuais que as
caracterizam e distinguem enquanto seres humanos, e passassem todas a estar desprovidas de quaisquer
competências.
Dissertação de Mestrado em Ciências de Enfermagem, Universidade Católica Portuguesa, 1995
Tese de mestrado em Ciências de Enfermagem, Escola Superior de Enfermagem de Mª Fernanda Resende, 1991
Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa.
Tese de Doutoramento em Gerontologia apresentada à Universidade de Extremadura, Espanha
O presente projeto tem como objetivo criar uma nova identidade visual para a empresa Fonte dos Velhos, através da reformulação dos meios e formas de comunicação da empresa, e a conceção de novos. Pretende-se, desta forma, agregar valor à empresa, aumentar a sua visibilidade, e dos produtos que comercializa, junto da sociedade, atraindo novos clientes, para assim contribuir para ampliar as vendas, gerar lucro e reforçar.
Fonte dos Velhos é uma empresa sediada em Santana de Portel, uma aldeia que pertence ao distrito de Évora, integrada na região vinícola do Alentejo.
O projeto consiste na criação dos seguintes elementos para a empresa Fonte dos Velhos:
• Criação da identidade visual da empresa;
Utilizaremos, para isso, as competências e os conhecimentos adquiridos ao longo dos três anos da licenciatura em Design de Comunicação e Audiovisual.
Os dados demográficos apresentados por diversas entidades, como a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Eurostat, colocam Portugal como um país irreversivelmente envelhecido. O maior número de anos que as pessoas vivem deve ser acompanhado da preocupação constante de que vivam também
melhor, com acesso a serviços que respondam às suas necessidades e que garantam a qualidade de vida. Objetivo Conhecer a influência do envelhecimento ativo (EA) na qualidade de vida (QV) da pessoa idosa (de acordo com o conhecimento produzido). Materiais e Métodos Foi efetuada uma revisão integrativa da literatura, com base na seleção de 7 estudos, publicados no período temporal de 2015 a 2020.Resultados A qualidade de vida (QV) dos idosos, está associada a diversos determinantes, de que se salientam os recursos económicos, os apoios sociais e a habitação. Fatores como menos anos de escolaridade, ser dependente, viver isolado, a depressão e problemas económicos, contribuem para uma pior QV. Pessoas mais idosas, do género feminino, viúvas e que residem com os filhos, com menor nível de escolaridade, residentes em meio rural e com piores condições de habitação apresentam menor QV. Pessoas idosas de faixa etária mais baixa, independentes, com participação social ativa e com bons recursos financeiros apresentam
melhor qualidade de vida. Os determinantes do EA que mais contribuem para uma melhor QV são: uma boa natureza económica, uma boa rede social com amigos, vizinhos e familiares e a adoção de comportamentos saudáveis. Constatou-se que muitos dos determinantes do EA estão interligados entre si. Conclusões O envelhecimento ativo tem significativa influência na qualidade de vida da pessoa idosa, sendo importante alterar os estereótipos pré-concebidos da sociedade, em relação ao envelhecimento, devendo ser encarado como uma etapa natural em que também existem novas oportunidades e descobertas.
Conciliar a longevidade com uma vida autónoma e independente constitui um importante objetivo
ligado ao envelhecimento da população. Isso mesmo foi assumido pela OMS (2002) ao considerar
o envelhecimento ativo como o principal objetivo das políticas direcionadas para os idosos.
Partindo do conceito de envelhecimento ativo (EA) utilizado pela OMS foi analisada a funcionalidade
das pessoas idosas, a sua relação com os determinantes do envelhecimento ativo e construído
um modelo de envelhecimento ativo para uma amostra de idosos residentes na comunidade.
Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes na comunidade, através de um protocolo
de avaliação, para analisar os determinantes do envelhecimento ativo. Resultados: o modelo
de Envelhecimento Ativo para a população do distrito de Castelo Branco, é constituído por 6 fatores:
componente psicológica, saúde subjetiva, relações familiares, funcionalidade, satisfação com
os serviços e relações com amigos, explicando 65,9% da variância total: Conclusão: a maioria dos
elementos revela um elevado grau de funcionalidade, o que traduz a independência na realização de
grande parte das atividades da vida diária. Apresentam maior nível de dependência, em todas as
componentes, os indivíduos mais idosos. A principal componente do modelo de envelhecimento
ativo é a componente psicológica, explicando 30,9% da variância total.
O aumento crescente da esperança de vida representa uma vantagem para todos aqueles que
dele vão usufruindo mas, simultaneamente, aumenta os riscos de doença, incapacidade e dependência.
A funcionalidade global dos indivíduos, entendida no sentido da sua autonomia funcional ou
capacidade funcional, tem tendência a declinar gradualmente com o avanço em idade (Botelho,
2014; Fillenbaum, 1996), não decorrendo da mesma forma em todos os indivíduos. Com base do
conceito de envelhecimento ativo da OMS foi analisada a funcionalidade das pessoas idosas e a sua
relação com os determinantes do envelhecimento ativo. Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas
idosas residentes na comunidade, através da utilização da escala de Atividades da Vida Diária (Katz
et al, 1963; Lawton & Brody, 1969). Conclusão: a maioria dos elementos revela uma elevada independência
na realização de grande parte das atividades da vida diária, com os indivíduos mais idosos
a apresentarem maior nível de dependência, em todas as componentes.
O risco de vulnerabilidade e isolamento social associado aos idosos, levou a Organização
Mundial de Saúde a reconhecer o apoio social, onde se inclui as redes de apoio social e o suporte
social, como um importante fator na prevenção do isolamento social e como uma medida necessá-
ria para a promoção da saúde e do envelhecimento ativo (WHO, 2002). Com base no conceito de
Envelhecimento Ativo, procurou-se caracterizar a rede de apoio social e de suporte social das pessoas
idosas do distrito de Castelo Branco. Métodos: foram entrevistadas 306 pessoas idosas residentes
na comunidade, tendo sido utilizada a Escala de Rede de Apoio Social (Lubben, 1998), com
três subescalas: família, amigos e confidentes, para avaliar a integração e a rede social. Resultados:
O relacionamento social, sobretudo no âmbito familiar, confirma a importância das redes sociais de
suporte (Bowling, 1991) para o envelhecimento ativo, bem-sucedido, funcionando igualmente como
um fator determinante para a maior ou menor capacidade de adaptação aos desafios do envelhecimento.
os indivíduos que apresentam redes familiares e redes de amigos de maiores dimensões são
os que pertencem ao grupo etário mais baixo (65-74), ao género masculino, são casados e têm mais
anos de escolaridade. Conclusão: Ao analisar a rede de suporte social verifica-se que a rede familiar
se associa à idade, género e estado civil enquanto a rede de amigos e de confidentes é maior
nos homens. Ter maior escolaridade também está associado à rede de amigos, a qual tem uma
maior dimensão nos indivíduos mais novos.
Uma maior criação de riqueza, o incremento da qualidade de vida e o aumento do
rendimento disponível são resultados de sociedades caracterizadas por um elevado
nível de qualificação dos seus recursos humanos. Portugal apresenta ainda um
enorme défice na qualificação dos seus cidadãos, quando comparamos o nosso país
com os países da OCDE. Esta situação agrava-se se essa comparação abranger a
população com formação superior. Apenas 20% da população com idades entre 15 e
64 anos tem formação superior, o que contrasta com valores sempre acima dos 30%
da quase generalidade dos países da União Europeia. Poder-se-ão identificar as
razões, muitas delas históricas, que conduziram a esta situação. A esse quadro
deverá acrescentar-se o fluxo de cidadãos detentores de um grau do ensino superior
que, nos últimos anos, procuraram desenvolver as respetivas capacidades
profissionais no exterior do país.