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A moda brasileira esta em constante transformação e isto se refete nas mudanças dos atores que participam na construção de um produto com identidade própria e local, portanto, vislumbrar o impacto destas questões na manutenção de uma moda brasileira estável e atuante, que possa servir como referência para assinalar sua potência. Este artigo tem por objetivo analisar a efemeridade dos participantes no jogo da moda no país, a partir de um recorte da sua principal semana de moda e a atuação mercadológica. Utiliza-se uma pesquisa documental webgráfca e bibliográfca, com isso constata-se que a moda brasileira ainda está em um processo de construção de uma maturidade sistêmica que garanta a perenidade dos seus players e novos entrantes.

Mesmo com movimentos constantes, na tentativa de se atualizarem, as imagens sofrem e sempre sofrerão mudanças desempenhando seus múltiplos papéis e funções e, embora, apesar de estarem em constante mutação, permanecerão, enquanto estrutura (com os mais diversos códigos não verbais de comunicação), uma vez que servem de pedra de toque para a construção atemporal da memória coletiva. Aqui se trata de refexões a respeito de como se pode colocar um código desconhecido em perspectiva. Este não é o objetivo, mas o signifcado do criador no corpo social. Os conceitos são “conectados” em torno da imagem ou mesmo de uma ideia que se divide com as outras. É a força atrativa, na maioria dos casos gerida pela empatia, pelo reconhecimento dos códigos utilizados, que vai legitimar (e ao mesmo tempo relativizar) a participação do produtor na dinâmica social. Assim, a jornada de reconhecimento se torna mais longa, embora continue de forma inequívoca. O que pode ocorrer é o fato do reconhecimento dos códigos utilizados estarem tornando-se mais sutis. O método de análise principal utilizado é o dedutivo. Este estudo trata de uma relativização de conceitos na busca do conceito previamente estabelecido, na tentativa pessoal (e talvez eterna) de reorganização constante dos conceitos.