Desporto e educação
Lino, Luís Sena
2006
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A crescente procura de territórios rurais para fins turístico-recreativos, com especial incidência nas áreas de valor paisagístico mais elevado, requer a necessidade de compatibilizar a fruição dessas áreas com a preservação e conservação dos valores naturais. Surge, assim, a necessidade de desenvolver uma metodologia de gestão do território apoiada em ferramentas de análise espacial multicritério. Para a determinação das áreas com potencial para a prática das atividades de recreio ativo, recorreu-se à pesquisa de informação, biofísica e socioeconómica, que permitiu a caracterização do território e da sua utilização por parte dos diferentes stakeholders. Por outro lado, foi analisada informação sobre as especificidades das diferentes modalidades de recreio ativo com o objetivo de identificar as condicionantes e potencialidades para a sua prática. A identificação das áreas com aptidão para o recreio, bem como das condicionantes, foi efetuada com base na integração de um conjunto de fatores com recurso ao programa ArcGIS. Os fatores foram classificados em três níveis de aptidão, calculados mediante a aplicação de um método de análise espacial multicritério - o Processo Analítico Hierárquico (AHP). Como resultado obteve-se um modelo de utilização turístico-recreativo do território em estudo numa perspetiva de apoio à sua gestão sustentável.
É consensual que a escolha dos usos mais adequados às aptidões edafo-climáticas, complementada com critérios socioeconómicos, promove uma utilização sustentável dos espaços rurais. Existem diferentes metodologias que permitem determinar a aptidão do solo para usos agroflorestais ou para a manutenção de ecossistemas seminaturais, nomeadamente culturas agrícolas, povoamentos florestais, territórios agro-silvo-pastoris e áreas críticas em termos de riscos de erosão hídrica ou outro risco natural. Neste estudo pretendeu-se determinar os diferentes níveis de aptidão de uso agroflorestal para uma região do Centro Interior de Portugal. Para o efeito recorreu-se a um conjunto de variáveis edáficas e topográficas, tendo como base um modelo digital do terreno, cartografia de solos e cartografia biogeográfica. A avaliação da aptidão foi efetuada com recurso ao método de análise multicritério Analytical Hierachy Process (AHP).
É consensual que a escolha dos usos mais adequados às aptidões edafo-climáticas, complementada com critérios socioeconómicos, promove uma utilização sustentável dos espaços rurais. Existem diferentes metodologias que permitem determinar a aptidão do solo para usos agroflorestais ou para a manutenção de ecossistemas seminaturais, nomeadamente culturas agrícolas, povoamentos florestais, territórios agro-silvo-pastoris e áreas críticas em termos de riscos de erosão hídrica ou outro risco natural. Neste estudo pretendeu-se determinar os diferentes níveis de aptidão para o cultivo do Pistácio (Pistacia vera L.), no território da Beira Baixa, delimitando as áreas que apresentam aptidão com base na análise dos fatores limitantes, nomeadamente: tipo de solo, precipitação, geadas na primavera (temperaturas mínimas nos meses de março, abril e maio), horas de frio, humidade relativa nos meses de verão e horas de calor. Para o efeito procedeu-se à identificação dos parâmetros biofísicos determinantes para o cultivo de Pistácio, bem como das condicionantes recorrendo à integração de um conjunto de fatores com recurso a um Sistema de Informação Geográfica. A avaliação da aptidão foi efetuada com recurso ao método de análise multicritério Analytical Hierachy Process (AHP). A metodologia utilizada divide o problema em níveis hierárquicos de tomada de decisão. Após a hierarquização do problema, em cada nível, os critérios que condicionam a tomada de decisão são comparados dois a dois (pairwise comparation) numa matriz de decisão quadrada, baseada numa escala de importância de nove valores numéricos. Para esta análise foi utilizada a extensão AHP. O processo AHP é concluído pela determinação da importância relativa de cada critério/subcritério e pela validação da consistência destas operações. A AHP mostrou-se adequada na avaliação da aptidão da área de estudo, por permitir a integração dos vários critérios estudados, sendo uma ferramenta interativa muito útil na análise do território, que possibilita a tomada de decisão e a resolução de problemas.
Qualidade dos pêssegos da região da beira interior no ciclo vegetativo 2015
Efeito da aplicação de diferentes regimes de rega deficitária no pessegueiro ‘Sweet Dream’ cultivado num pomar da região da Beira Interior.
Comunicação da qual só está disponível o resumo.
Comunicação da qual só está disponível o resumo.
A fenologia estuda a morfologia dos diferentes estados do desenvolvimento das
plantas e permite entender e datar o seu desenvolvimento, sendo particularmente
importante nas espécies frutícolas, designadamente para o posicionamento das técnicas
culturais a realizar ao longo do ciclo anual. Nas prunóideas de clima temperado, nas quais
se inclui o pessegueiro, a cerejeira, a ameixeira e a amendoeira, o ciclo anual inicia-se
com o desabrochamento dos gomos florais, que se vão desenvolvendo até atingir a plena
floração. A chegada de pólen compatível ao estigma da flor pode conduzir à sua
fertilização culminando no vingamento dos frutos. Este período de floração é
condicionado pelo clima e é utilizado como indicador das alterações climáticas, sendo
fundamental para entender como as plantas respondem a estas alterações, preocupação
crescente por parte dos produtores devido ao aumento da frequência e intensidade de
eventos climáticos extremos.
Com o objetivo de estudar a influência das condições meteorológicas no período de
floração em pessegueiros da Região da Beira Interior, foi observada a fenologia da
cultivar Royal Time, num mesmo pomar, nos ciclos 2015, 2016 e 2018. Paralelamente,
foi recolhida informação das variáveis climáticas temperatura e precipitação.
Os resultados permitiram observar que, no ciclo 2015, o período de floração, desde o
estado C ao estado G foi muito curto, de aproximadamente 17 dias, com a plena floração a
ocorrer em 12 de março. Em 2016 o período de floração teve a duração de 36 dias, com a
plena floração em 24 de março e em 2018 o período de floração estendeu-se por 35 dias,
com a plena floração em 29 de março. Este estudo visa não só evidenciar a irregularidade
climática que se observou nos últimos anos, como também contribuir para fornecer aos
produtores informação quantificada sobre o efeito da irregularidade dos fatores climáticos
na fenologia
Efeito da cobertura do solo com manta Ecoblanket no desenvolvimento das infestantes em pomares de pessegueiros na região da beira interior