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Macchia, Mario
1986
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Dissertação de mestrado em Cuidados Paliativos. Instituto Politécnico de Castelo Branco. Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias, 2018
Relatório de Estágio apresentado à Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias do Instituto Politécnico de Castelo Branco para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Cuidados Paliativos, realizada sob a orientação científica da Professora Doutora Carla Sandra Pereira, do Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Introdução: Atualmente existe um elevado número de pessoas com diagnóstico de demência. No âmbito dos cuidados Paliativos
as intervenções de reabilitação são muitas vezes minoradas. Desta forma è importante o estudo de medidas não farmacológicas
com vista a melhorar o estado funcional e qualidade de vida destes doentes.
Problemática: Qual a intervenção do fisioterapeuta no doente com demência em cuidados paliativos?
Objetivos: Nesta revisão sistemática da literatura pretendemos identificar quais as intervenções que os fisioterapeutas utilizam
com doentes com demência em cuidados paliativos e quais os benefícios dessas técnicas.
Métodos: Desenho do Estudo - Revisão Sistemática da Literatura;
Foram incluídos 12 estudos com um intervalo temporal de 2003 a 2015, em que são abordadas técnicas que possam ser
utilizadas por fisioterapeutas no tratamento ou alívio do sofrimento e na melhoria de qualidade de vida destes doentes. Os
artigos científicos foram encontrados em diversas bases de dados online e de texto integral tais como: Biblioteca do
conhecimento Online, Pubmed e PEdro.
Resultados: Nesta revisão sistemática da literatura foram encontradas diversas técnicas não farmacológicas que contribuem
para o aumento da qualidade de vida dos doentes com demência. Dentro destas técnicas encontradas são referidas o exercício
aeróbico, manutenção da força muscular, treino de equilíbrio, o toque, treino cognitivo, intervenções comportamentais,
estimulação cognitiva, estimulação elétrica transcutânea, musicoterapia, reminiscência, treino de atividades da vida diária
(AVD´s), massagem, terapia de recreação, sala snoezelen, estimulação multissensorial, apoio e psicoterapia, e relaxamento
muscular.
Conclusões: Dentro dos programas multidisciplinares analisados nesta revisão o Fisioterapeuta faz todo o sentido, sendo este o
profissional que utiliza o maior número de técnicas não farmacológicas abordadas. Estes programas podem ser bastante
benéficos para que a diminuição da cognição ocorra de forma mais lenta e consequentemente permita a manutenção das
faculdades físicas e o aumento da qualidade de vida do doente e dos seus cuidadores. O exercício é a técnica mais estudada,
com resultados positivos na qualidade de vida. Constatamos que existe pouca evidência da intervenção do fisioterapeuta na fase
terminal do doente com demência.
OBJECTIVOS: Verificar a eficácia de um protocolo de exercícios de alongamento na redução da dor e desconforto em estudantes do ensino superior com queixas ao nível do pescoço e ombro, pela utilização do computador.
RELEVÂNCIA: O trabalho no computador tem sido associado à ocorrência de lesões ou sintomatologia músculo-esquelética, sendo que os estudantes universitários um grupo vulnerável.
AMOSTRA: 52 estudantes do Instituto Politécnico de Castelo Branco, 26 no grupo de controlo não realizaram nenhum protocolo e 26 no grupo experimental submetidos a um protocolo de alongamento durante 4 semanas.
MATERIAL E MÉTODOS: Os dois grupos foram sujeitos a uma avaliação inicial (t0) e final (t1) após aplicação do protocolo. A dor e desconforto avaliada pelas Escalas Visuais Analógicas (EVA) de dor e desconforto, o estado de saúde através do questionário Índice Pescoço e Membro Superior (NULI-20) e a atividade muscular, através da electromiografia de superfície, durante a execução de duas tarefas, digitação de texto e utilização do rato e analisado o Root Mean Square (RMS) dos músculos trapézio superior e deltoide anterior.
ANÁLISE ESTATÍSTICA: As diferenças intra-grupos foram testadas através dos testes Paired-Sample T Test e de Wilcoxon (nível de significância p≤0,05).
RESULTADOS: Verificaram-se resultados com significado, na EVA de dor p=0,001 e desconforto p=0,04, no NULI-20 na dimensão de impacto psicossocial p= 0,020 e dimensão sono p=0,01 no grupo experimental em t1. Em relação ao RMS, obtiveram-se resultados com significado nos músculos trapézio superior p=0,00 e no deltoide anterior p=0,00 tanto na tarefa de digitação de texto como na utilização do rato para o grupo experimental relativamente ao grupo de controlo.
CONCLUSÃO: O alongamento muscular contribui para uma diminuição da dor e desconforto e na redução dos níveis de atividade mioeléctrica, diminuído a tensão muscular.